À parte de esta ser uma pergunta para a qual vocês não têm interesse algum em saber a resposta, vou dizer à mesma.
Tomemos por exemplo o dia de hoje, que se iniciou às cinco de la matina, com pequeno G. clamando por sua mamacita. Sei que algo iminentemente mau está para acontecer quando estou feliz no reino dos sonhos e começo a ouvir ao fundo "mamã...mamãaaaa....MAMÃAAAAA!!".
Pensamento: 5 da manhã?! Nem penses que vais acordar a esta hora. Vamos ignorar a ver se acalma e volta a dormir.
Passam-se 5m e o miúdo efectivamente adormece.
Agora estou semi-irritada porque já não sei com o que estava a sonhar e já estou a pensar no dia que vou ter. Adormeço mais um bocado e às 6h está crianço no mesmo modus operandi.
Agora tem de ser: toca a levantar.
Visto-o, dou-lhe o pequeno-almoço e entretanto dirijo-me ao quarto para ver o que vou vestir.
Estranho o silêncio.
Vou à sala e deparo-me com o seguinte cenário: uma adaptação abstracta ao tapete da sala com o iogurte líquido com palhinha que lhe tinha posto na mão. Iogurte esse que ele ainda segura nas mãos, perante o riso demoníaco com que me fita e o meu ar de apoplexia.
Dois berros depois, estamos mudando a indumentária do menino, voltando a assegurar a sua nutrição com um reforço alimentar.
Vai para a creche, Cueca vem para o trabalho, agora no seu habitual eu mais simpático...chega ao gabinete e....uma inundação. Adoro infiltrações pela manhã. Especialmente nos dias em que até vim de vestido e saltos, à la executiva, e os meus colegas podem ter o prazer de me gozar enquanto liberto a Laurinda que há em mim e limpo tudo com a esfregona.
Mal posso esperar pela hora de almoço.