O Amor tem desígnios que a maioria dificilmente compreende sem experienciar.
Há amores que duram uma vida, amores que duram dias, semanas ou meses...acredito que o limite temporal é apenas um condicionalismo ao sentimento que se pode vivenciar. Nem tudo é só paixão, faíscas, fogo-de-artifício em potência ou hormonas. Há pessoas que passam pela vida e que irão marcar-nos indelevelmente.
No fundo, andamos todos à procura do mesmo: quando não o sentimos, queremos sentir, quando o sentimos, queremos mantê-lo, quando o mantemos, temos medo de o perder e quando o perdemos...queremos senti-lo novamente, como se a vida não nos tivesse metido na sua gigante máquina de lavar roupa e andado connosco aos trambolhões.
O perigo de querermos gostar é querermos ver um Amor onde não existe. Em vez da pessoa perfeita, procurar a pessoa disponível no momento. Querer saltar etapas ou ver o futuro de uma vivenda e um casal de filhos após os primeiros encontros.
Temo que o Amor se manifeste de forma diferente. Que não opere sobre as regras da lógica, que não funcione sobre pedido ou possamos telefonar-lhe a pedir uma marcação para as 10h00.
É por isso que tantas vezes batemos com a testa na porta, que corremos atrás do prejuízo ou nos mantemos a sonhar acordados com o que foi, o que é ou poderá ser.
O Amor é capaz do melhor e do pior: dos sorrisos mais perfeitos e das lágrimas mais fortes, dos batimentos cardíacos intensos e das dificuldades em respirar no momento em que se percebe que o Amor se finou.
É também a principal esperança que temos: a de que, por aí, está alguém que se vai apaixonar por nós... pela forma como as nossas pestanas ficam com a água do banho, a simples curvatura dos ombros nus ou o humor matinal peculiar. O timbre de voz, como tocam ou atingem a quase-perfeição quando se mostram vulneráveis. Que alguém vai desejar com todas as forças e sonhar que será sempre assim: um universo a dois, eterno.
Assim, não importa se é um dia, uma semana, um mês, um ano ou uma vida.
O Amor vale por valer, quando tem de ser.
ai ai amores :D
ResponderExcluirbonito texto RC :)
ResponderExcluirtexto lindo!
ResponderExcluirPosso roubar?
:)
Go ahead Dri.
ResponderExcluirÓ Rosa, é impressão minha ou estás muito espiritual ultimamente?
ResponderExcluirÉ engraçado que até consegues escrever coisas bonitas por vezes... És mesmo tu? Ou é alguem que roubou a tua conta e anda a escrever coisas em teu nome?
Até ia para vir para o insulto gratuito, que isto de textos bonitos é um bocado irritante.
ResponderExcluirMas está no ponto.
É mesmo verdade o que escreveste. Gostei muito de ler.
ResponderExcluirbeijinhos
Texto lindíssimo e verdadeiro.
ResponderExcluirVou levar com devidos direito da autora.
Muito bom, mesmo!
Grande Cueca!!!
ResponderExcluirA simples curvatura dos ombros?! Os tarados que devem andar por aí... meninas, cuidado quando forem fazer um raio X :P
ResponderExcluirUm lindo texto!!!
ResponderExcluirFeliz ano novo :)
Sérgio, no limite desenvolvi uma esquizofrenia ligeira, mas depois de 4 anos disto a malta já se devia ter habituado a estes post's random ;)
ResponderExcluirLuís, tenho uma história curiosa sobre Raio X.... :\
POC, vai buscar mas é as pipocas e fica a ver o filminho, sim? ;)
Falcão, é só 1.64m, ok? :)
É isto. É mesmo isto. E vale sempre a pena, sempre.
ResponderExcluirGrande texto! :)
Eu sabia!! Conta lá isso ;)
ResponderExcluirUma vez, estava Cueca fazendo um exame ao torax, portanto, desnuda na sua parte superior, quando, um rapazinho dos seus 15 aninhos entra pela sala de repente, achando que era já a vez dele entrar e deparando-se com o espectáculo. Não foi dos meus momentos mais altos.
ResponderExcluirmuito lindo
ResponderExcluirSabes aquela teoria de que com os anos somos contagiados com alguns hábitos dos nossos respetivos? Sinceramente, e é só a minha opinião, vale o que vale, acho que ao longo do tempo estás a aproximar a tua forma de escrever à do Dexter... Não falo das temáticas, não tem nada a ver. Falo mesmo da construção frásica, das palavras que utilizas... Fico com a sensação que agora te preocupas muito mais com o que escreves. Tenho de confessar que lia assiduamente as publicações do Dexter e as tuas não, porque me identificava mais com a forma como ele escrevia. E neste momento o teu blog é paragem obrigatória e o do Dexter já não.
ResponderExcluirQuanto a este texto em específico, adorei! A última frase do teu texto diz tudo!
"Que não seja imortal, posto que é chama. Mas que seja infinito enquanto dure". Já dizia Vinícius de Moraes :)
ResponderExcluirahahahah menores de 16 pagam a dobrar :P
ResponderExcluirPosto isto, já existem demasiados problemas de nudez na família... :/
O Amor é imprevisível e não obedece às leis da razão. Talvez daí advenha a sua beleza.
ResponderExcluirBonito post! :)
Adorei!!!
ResponderExcluirExcelente mesmo!!! Adorei!!
ResponderExcluirLindo!!!
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