30.1.15

6ªs são dias de desafios: Ahhh a TPM.

À hora em que estarão a ler isto, eu estarei a aterrar em Paris.
É relevante esta informação? Nada. Mas se não souberem mais de mim, foram os terroristas que me levaram para viver com eles!
(Não, não é em lazer. Sim, está frio. Não, não fui aos saldos da Zara comprar camisolas quentes e agora choro pelo meu papá em posição fetal à porta da Ladurée, esperando que tenham pena de mim e me mandem com um daqueles de chocolate preto&caramelo à testa)

Adiante: o tema da TPM.
Há dias apareceu no shiuuu um segredo que dizia qualquer coisa como "a minha estratégia para sobreviver à TPM dela é fazer-me de morto".
O que me fez pensar um bocadinho sobre isto.

Afinal, é desculpa?
É real?
Há quem se estique com o "não me aborreças, que estou com TPM?"
Como lidar com isso? Atirar chocolates de longe e fugir?
Dar muitos miminhos e guardar aquele filme sobre a gatinha que salvou os donos de um incêndio para outro dia?

Não sabia o que era TPM até ter um filho. Muitas benesses aquele pequeno ser me deu, mas paciência e insensibilidade extra nessa semaninha, não foram contempladas.
Atentem, sou da paz, do amor, da resolução de conflitos, mas sei perfeitamente quando estou em TPM e, de modo a não ser uma chaga poupar quem convive comigo, evito ao máximo ceder aos caprichos dessa cabra sonsa que é a TPM. Sim, entupo-me de mars e normalmente fica logo resolvido.

Antes que me imaginem a gritar descabelada e com olhos loucos, aviso já que isso não é TPM, é mesmo a privação de sono normal.
(haters: estou a brincar, sabem o que é ironia, não sabem? eu acho que aprendemos isso na escola, mas nunca é demais frisar)

Contem-me lá:

Meninas: o que fazem nestes dias? morrem para o mundo e esperam que passe? dão cabo do stock do Tio Belmiro na secção de gomas? fazem um retiro espiritual à noite com dose massiva de episódios de sex&the city? matam-no mentalmente, quando ele diz: és uma exagerada, isso não é nada!?

Meninos: também se fazem de mortos? ignoram? nunca sabem quando é TPM ou só mau feitio generalizado? estão cansados de fazer chás e levar trifen 200 às moças às 4h da matina? choram baixinho pela ironia divina do milagre das maminhas maiores e nunca haver festa para comemorar isso mesmo?

29.1.15

Às vezes também deve ser lixado ser "A" gaja boa.

*visualizem uma sala à média luz, com Christina Aguilera Pan Pipes a tocar de fundo, pode ser?*

Gaja super-boa senta-se ao PC no final do dia, pronta para a sua dose diária de redes sociais, o seu momento instrospectivo de reflexão. A paz encontrada pela aprovação social virtual em espaços como o facebook ou o instagram, onde cada um pode "ser" mais, mesmo que seja com a sanita no background da foto.

Gaja super-boa posta foto sugestiva a comer chocapic de colher em punho, olhos bambi e boca aberta:
#bestdinner #porqueeumereço.
Gaja super-boa espera reacções. Gajos-vários fazem like.
Gajos-vários-comprometidos choram um pouco por acharem que não podem não poderem fazer like e desejam secretamente um dia na vida daquela colher.

Gaja super-boa comenta cenas várias, inclusivamente de colegas e amigos do sexo masculino, que, por acaso, têm respectivas.
Gaja super-boa fica triste, porque recebe, no máximo, um like ao seu comentário, nunca uma resposta verdadeiramente entusiástica ao seu comentário tão pensado, com um .gif de um cãozinho super pertinente e engraçado.
Gaja super-boa pensa que os moços são tristes porque vivem em opressão feminina. Um mundo onde um like pode custar uma noite de azia e uma semana sem sexo.
Oh, que difícil ser tão boa.

Gaja super-boa pensa que o mundo está feito de otários bombados e que os bons meninos estão todos ocupados. Suspira-se com o melhor amigo que secretamente quer lá ir que quer encontrar o amor verdadeiro e está farta dos homens em geral.
Enquanto o amigo escreve uma resposta sentida que culmina na ideia de "és a melhor do mundo", Gaja super-boa pensa estar na altura de fazer citações porque não se admite que a foto do chocapic não tenha tido mais de 100 likes e pondera entre o "pedras no caminho, guardo-as todas, um dia farei um castelo" by Fernando Pessoa ainda que não seja de Fernando Pessoa, e o "um brinde aos homens que me conquistaram, aos idiotas que me perderam e aos sortudos que ainda me vão conhecer".
Opta pela segunda.

Gaja super-boa recebe stalking de todos aqueles a quem está sempre a dar para trás, projectanto esse stalking em correr as fotos todas do ex, que encontrou um novo amor, comentando e fazendo likes pelo caminho.
Lembra-se de mandar mensagem com o vídeo "Agora não me toca" do Anselmo ao dito cujo, talvez pensando que é nela que ainda pensa, quando, provavelmente, ele está apenas a ver um filme sacado da net com a nova namorada, que interromperá para um good old fashioned happy time.

Gaja super-boa vai dormir, após preparar a mala para o ginásio do dia seguinte e o seu outfit super-pensado, não sem antes meter no insta o seu "beijinho de boa noite a todos".

28.1.15

O maravilhoso mundo das festas infantis.

O mundo evoluiu muito desde as minhas festas infantis.
Olá Rosa Cueca dos anos 90, com camisa com gola de bordadinho da Madeira, óculos de massa às corzinhas, collants de lã azuis escuros e saia ao xadrez de pregas, ansiosa por ouvir o último hit dos Mini-Stars e que dizia, cheia de propriedade: eu não gosto dos Excesso e o Tom Cruise NÃO é o meu ídolo.
 
Hoje em dia há "temas", os putos parecem-me mais selvagens, os pais aparentam estar medicados e não os censuro, e todos, absolutamente TODOS, temos de ter uma selfie.
Caso contrário, como é óbvio, não fomos à festa.
 
Eu sempre desconfiei que o motivo para sermos algo histéricos em festas de aniversário eram as bebidas demasiado doces de ananás com "borbulhas" e essencialmente a ausência total dos nossos pais para nos controlar.
 
Havia toda uma liberdade em dançar ao som da Lambada, simultaneamente não compreendendo o fascínio do "avô" do aniversariante, que ficava na cadeira a ver o videoclip, durante as suas funções de "cuidador de crianças", enquanto a mãe fazia mais uma taça gigante de Serradura, que contribuiría em larga escala para desarranjos intestinais infantis Domingo a fora.
 
Se pensarmos bem, é uma sorte essas festas não acabarem em tragédia, pois todos sabemos que o avô iria a) adormecer, b) necessitar urgentemente de meter um comprimido debaixo da língua porque mais um balão rebentou de forma inesperada ou c) ambas.
Não se faz isso a quem já só precisa de algum descanso e enfermeiras jeitosas na vida.
 
Ainda no capítulo "algo poderia correr mal", lembram-se como as festas eram sempre na garagem? A sério? Vamos mesmo comer gelatina e cheirar a última mudança de óleo?
Sei que éramos crianças pouco limpas, mas, vá, ao menos que nos enfiassem a todos na sala.
Todos sabemos que é na garagem que se escondiam: a) as ferramentas de trabalho do pai e b) coisas que exercitavam a "ferramenta" do pai. Ambas: pouco seguras para crianças menores.
Antes que se interroguem, o pai, obviamente, estava no café ao lado de casa a ver o Benfica e pouco preocupado com as suas revistas de páginas coladas, que agora circulavam, sem o seu consentimento, por mãos de petizes pré-púberes.
 
Fazendo uma contra-pausa última que o texto já vai longo, hoje em dia há as famosas e "importadas" piñatas, que me parecem um conceito vencedor e indicador de avanço de mentalidade entre os miúdos, já que, antigamente, só o Zé Luís apanhava até dar os doces que tinha nos bolsos.

TAV - Será que ele pensa em mim?

Vocês sabem *winkwink*, quando achamos piada a um moço e fantasiamos como os nossos últimos nomes combinam, mesmo que isso pareça demente.
A nossa mente é efectivamente um pouco demente, mas vamos culpar sempre a Disney por terem sido os primeiros a achar okay pessoas que se conheceram, literalmente, há 2 dias, casarem.

É todo um ritual de olhar para o telemóvel de 2 em 2 segundos, relembrar o sorriso dele, com aquela dentição perfeita mesmo que pareça um cavalinho, é fazer replay mental de todos os momentos passados a dois, ouvir aquelas letras de músicas que não admitimos ouvir e achar que foi feita para "nós" quando ainda nem há um nós e pensar, basicamente:

Será que ele também pensa em mim?!
*suspiros*

Oh...sim...
...Se pensa:


19.1.15

Gravatas.

Há quem as adore, há quem as deteste. Depois há quem não as saiba usar.

Vamos por partes:
Gravatas demasiado curtas. Sabem quem as usa assim?
Pois é. Os palhaços. Querem mesmo ir por aí?

Gravatas demasiado compridas. Juro que penso como é que vão à casa de banho.
Imagino-vos sempre com algo no caminho. Um pedaço de tecido ali a cirandar.
Igualmente, está a um centímetrozinho da braguilha, potenciando entalanços desnecessários, caso a vossa motricidade fina ande pela ordem da morte.

Gravatas que desaparecem a meio do caminho.
É para quê? Para manter o umbigo quentinho? Juro...não compreendo por que raios há-de a gravata entrar camisa a dentro.

Gravatas que são mandadas para trás das costas. Enquanto se come a sopa.
Quando tenho de recorrer a pensamentos sexy é totalmente isto em que penso. Só que não.

Padrões macacos e conjugações de indumentária bipolares.
Querem mesmo ser os culpados do Zé António despertar para um ataque epiléptico cada vez que passam pelo cubículo dele?
Acham mesmo que essa gravata de seda amarela fica bem com a camisa padrão toalha-de-mesa?

Deixem-se disso.

17.1.15

Sabem aquelas declarações muito fofinhas (e muito públicas)?

"Amo-te, sei que és o amor da minha vida! Estou muito feliz contigo, embora tenhamos altos e baixos e as coisas sejam difíceis. Não é por discutirmos que não gostamos um do outro.
...Já um mesinho juntos!!!! Felicidades a nós!!"

*inserir som de disco de vinyl a riscar*

Mas..mas...como assim?! Passou um mês e isto é logo assim para a vida?
São "muito felizes", mas em 30 dias já têm chatices e discussões?
O que aconteceu ao amor calmo e sereno, que nos faz ser melhores pessoas, por oposição a andar-se chateado e ter uma montanha russa emocional?

P.S. Não, isto não aconteceu na faixa etária 15-20.

16.1.15

6ªas são dias de desafios: aparentemente tudo o que é preciso para te apaixonares está na resposta a estas perguntas.

Dentro do universo de respostas por responder, estará certamente o Amor, logo ali coladinha à possibilidade das viagens no tempo.
Aparentemente, o psicólogo  social Arthur Aron utilizou há 2 décadas um teste com 36 perguntas bastante pessoais, que supostamente levarão a que duas pessoas que as respondam em conjunto, frente a frente, acabem apaixonadas.

POR ISSO, se quiserem testar por vocês mesmos ou precisarem de um ice breaker num date, deixo-vos as perguntas:

1. Dada a escolha de qualquer pessoa no mundo, quem convidavas para jantar?

2. Gostavas de ser famoso? De que maneira?

3. Antes de telefonares a alguém, ensaias o que vais dizer? Porquê?  

4. Qual é para ti um dia perfeito?

5. Quando foi a última vez que cantaste sozinho? E para outra pessoa?

6. Se fosses capaz de viver até aos 90 e pudesses manter a mente ou o corpo de quando tinhas 30 durante os últimos 60 anos da tua vida, o que escolhias?

7. Achas que sabes como vais morrer?

8. Diz 3 coisas que aparentemente tenhas em comum com a pessoa à tua frente. 


 9. Pelo que te sentes mais agradecido na vida?

10. Se pudesses mudar alguma coisa sobre a maneira como foste criado, o que seria?

11. Em quatro minutos partilha a tua história de vida com o máximo de detalhes possível.

12. Se pudesses acordar amanhã com uma qualidade ou habilidade, o que seria?

13. Se uma bola de cristal te pudesse dizer a verdade sobre ti, a tua vida, o futuro ou qualquer outra coisa, o que quererias saber?

14. Existe alguma coisa que já sonhas fazer há já muito tempo? Porque não fizeste?  

 15. Qual é a tua maior realização?

16. O que mais valorizas numa amizade?

17. Qual é a memória que guardas com mais carinho?

18. Qual a recordação mais terrível?

19. Se soubesses que irias morrer daqui a um ano, mudarias alguma coisa na vida que vives agora? Porquê?

20. O que é que a amizade significa para ti?

21. Qual a importância do amor e carinho na tua vida?

22. Partilhem alternadamente algo que consideras uma característica positiva num parceiro. Cada um indicará 5 itens.

 23. Quão chegado és à tua família? Sentes que a tua infância foi mais feliz do que a maioria das outras pessoas?

24. Como te sentes no relacionamento com a tua mãe?

25. Diz 3 frases que comecem por "nós" e sejam verdadeiras. Por exemplo, "nós estamos os dois nesta sala ..."

26. Termina esta frase "Eu gostaria de ter alguém com quem eu pudesse compartilhar ..."

27. Se o teu parceiro fosse também um grande amigo, partilha o que achas que seria importante ele saber. 

 28. Diz à pessoa à tua frente aquilo que gostas nele. Sê honesto e diz mesmo as coisas que não seria suposto dizer a alguém que acabaste de conhecer. 

29. Partilha um momento embaraçoso da tua vida.

30. Quando foi a última vez que choraste à frente de outra pessoa? E sozinho?

31. Diz à pessoa à tua frente algo que já gostes nela.

32. O que é para ti algo demasiado sério para se brincar com isso? 

 33. Se morresses esta noite sem oportunidade de comunicar com qualquer pessoa, o que te arrependerias mais de não ter dito a alguém? E porque não lho disseste já?

34. A tua casa, que contém tudo que possuis, pega fogo. Depois de salvar as pessoas e animais de estimação, tens tempo à justa para salvar mais uma coisa. O que seria? Porquê?

35. De todas as pessoas da tua família, qual lamentarias mais a morte? Porquê?

36. Partilha um problema pessoal e pede conselho à pessoa à tua frente sobre a forma como ele ou ela poderia lidar com isso. Além disso, a outra pessoa deve reflectir e dar a opinião acerca desse determinado problema.





Fim do teste



 
Na verdade, um moço que tenha a paciência de se sentar com vocês a responder a isto já é para casar.
 
Escolham aleatoriamente as perguntas que mais desejarem responder e coloquem-nas aqui ;)
 

15.1.15

Alguém devia estudar isto, a sério.

Em cada 10 pessoas com iPhone que conheço, 60%, e já a ser simpática nesta estatística, já estraçalhou deixou cair o telemóvel.

Não é que tenha muito a ver com isso, mas...para um brinquedo que:

a) não é barato
b) não é especialmente transcendental, comparativamente a outros modelos do mercado
c) serve para o status

...é meio irónico andarem sempre com ele lixado.

#butterfingers

(curioso como em qualquer lado onde vou, as pessoas que mais se queixam que a vida está difícil, que com a crise se "sentiram muito", que até gostavam muito de passar um fim-de-semana fora, mas não dá...têm sempre a porra de um iPhone na mão)

14.1.15

Jovem, és músico e queres vender o teu som às meninas?

Dicas a reteres quando compuseres as letras das tuas músicas:

Implicar lixar sempre os outros machos.
Concedido que não vão ganhar pontos junto dos vossos amigos, sendo para sempre rotulados como mais um desses "douches" que vende a imagem do homem sensível e romântico e lixa o esquema aos demais moços, mas, na verdade, quem é que faz render a indústria da música? Pois. #cadaumfazoquepode

Mostrar grande desgosto/Estou a sofrer tanto, meu Deus.
O que uma moça suspira por um menino que sofre! Pobrezinho, é dar-lhe colinho.
Especialmente se for giro. E cantar bem. E tocar guitarra. #somospoucosonsassomos

Valorizar as mulheres. Especialmente a mãezinha.
Nâo vamos ao ponto do dou-beijinhos-na-boca-à-minha-mamã porque isso é só sinistro, mas os meninos que falam bem da mãe e a tratam como deve ser marcam muitos pontos. #heforshe

Sim, fui em tempos um traste, mas mudei! Por ti! Só por ti!
O calcanhar de Aquiles. O traste regenerado para quem nós seremos a sua clínica de reabilitação emocional. #sóemfilmesemúsicasmesmo

Mostra o grande romântico que és. Ou finge.
Vale tudo, menos tatuagens com nomes de moças.
Preparem-se para, mais uma vez, sentirem-se à margem dos vossos amigos, como o gajo que oficialmente está a meter os standards aspiracionais das moças ao rubro. #getsmoothordietrying

Sexo.
Ah pois, vamos chamar a este capítulo "fazer sonhar". Letras kinky q.b., sem coisas esquisitas, mas que mostrem que passavam horas no bem bom, deve chegar. #bowchickawowow

Arrependimento.
Ouçam Bruno Mars e contrariem o cancro auditivo possível sob vossa conta e risco e percebam que o moço vende porque está sempre a bater na tecla do "ai que devia ter-te dado o mundo, feito tudo, e não fiz, agora é outro que aí anda". #voltapramim

E depois disto tudo: PROFIT.

12.1.15

As seguradoras são como aqueles gajos que não percebem que não é não, não é?

Há sempre aquele tipo que acha que, de certezinha, uma moça está é a fazer-se de difícil, escolhendo ignorar todas as vezes em que ela verbaliza "não", "não vai dar", "tira daí a ideia", "tenho uma amiga para ti" ou o "és como uma gaja para mim".

As seguradoras, infelizmente, equiparam-se em persistência, categorizando-se como melgas.
Ligam-nos de números diferentes, várias vezes ao dia, muitas vezes ao ano, não entendendo que, por mais que tentem, por mais que lancem uma máquina Nespresso para a equação, ou outro presentinho simpático, a resposta será sempre NÃO.

(juro, já não posso com a Metlife: LARGUEM-ME DA MÃO!)

11.1.15

Questão importante para saber se poderemos um dia ser amigas.

Que Spice Girl eras tu?


Casas-de-banho criptográficas.

Não sei se é efeito da época pós-natalícia, mas tenho passado mais tempo que o normal a reflectir sobre casas-de-banho.

Já repararam como agora todos os sítios hipster-wannabe têm de ter o menino/menina identificado de forma "diferente"?
Não dá para deixar o habitual homenzinho/rapariga de vestido?
É que esse ao menos é sexista, mas familiar, uma pessoa mesmo que abuse no gin não se engana.
Já alguns destes..não meto as mãos no fogo.






10.1.15

Estado da Nação.

Não sei o que retirar disto mas um dos meus melhores dias de férias deste Natal foi o dia em que fiquei o dia todo a ver séries na cama, apenas jiboiando o que ingeri e dormitando entre episódios.

Preciso de férias outra vez.

9.1.15

Sim, às vezes também sou uma Maria Chorona.

Não me perguntem porquê (ou perguntem), mas este blog deixa-me sempre emocionada.

Eu, ele, a maria e o miguel

Acho que é comum a quem visita e é pai.
A quem tenta sempre fazer o melhor e o mais certo. Que se culpa, mas quer ser maior.
Para os dias em que precisamos de inspiração, ideias, em que queremos ser pais com filhos terrivelmente felizes.
Para todos os que não têm paciência para ambientes perfeitos, crianças com laços e roupa desconfortável, para pais de catálogo e crianças que não mexem em nada.

O bem mais precioso que temos é o tempo.
Em anos-de-criança ele passa demasiado depressa. Cabe-nos fazê-lo durar.

6ªs são dias de desafios: Xiiiipá...isto não vai durar.

Sabem aqueles momentos em que após os primeiros dates, enrolanços e conversas pela madrugada dentro, sentindo que tudo corria bem, pensavam "isto tem pernas para andar!"?
Pois.
Mas o que dizer dos momentos opostos?
Em que uma pessoa se apercebe que aquilo não vai a lado nenhum?

Quais são afinal as coisas que nos fazem perceber que água e azeite não se misturam?
(mas fazem uma bela massa)
Quais os elementos fracturantes?
Em que momento perceberam "não, amigo/a, isto assim não dá, tenho de me meter a andar"?




 
Venham de lá essas partilhas!

6.1.15

A questão dos closets.

O sonho de qualquer mulher é o dito walk in closet. No fundo, uma arrecadação mais ampla dentro do nosso quarto ou aquela que poderia ser uma casa-de-banho da master suite mas uma moça achou por bem partir os azulejos verde ranhoca e arrumar lá os sapatos e as palmilhas Dr Scholls, em vez de experimentar a harmonia de um casal com casas-de-banho-separadas, onde ninguém rouba cremes e ninguém encontra cabelos da escova na sanita.

Não é que não ache útil e giro ter um closet. Em teoria, e enquanto está tudo arrumado, parece fantástico. A ideia de chegar de manhã e pensar que modelito vestir num quartinho espelhado onde os meus stilettos da Aldo pudessem resplandecer, ao invés de deprimirem no escurinho da sapateira, parece-me óptimo.
Mas...não consigo afastar aquela sensação, que é um misto de geracional com educacional, de que, se a minha avó um qualquer dia soubesse que este tipo de coisa existe e que alguém não está a utilizar aqueles m2 tão amarguradamente pagos com valores super-inflacionados citadinos, para armazenar as batatas novas, tinha possivelmente uma apoplexia.

Por isso não, sou daquelas mulheres que experimenta 3 camisolas de manhã, veste uma e deixa as outras duas num montinho escuro do armário sob o pretexto "depois logo arrumo".

6ªs..errmmm..3ªs! São dias de desafios: a kilometragem afinal conta ou não?

Como muito bem me cobraram lembraram, na 6ª não houve desafio.
Pois que há hoje, a uma mera 3ª.
(Não significando que isso seja propriamente bom, mas depois não venham cá com mimimi's :D)

Ora bem, saber o número de parceiros ou não?
Isto é como os carros? Passada x kilometragem "ah e tal não, que isso já viu muita estrada"?
E, em tendo visto, na dúvida deve tirar-se uns kilómetros piedosos à verdade?
Se for para a rambóia não interessa, mas para uma relação já querem saber?
Meninas e meninos: dois pesos e duas medidas? Elas querem-se castas, eles experientes?
Há um número máximo de parceiros que divide a linha do aceitável com o promíscuo? Qual?

Com tantas perguntas, deixo-vos uma imagem ilustrativa para vos ajudar a pensar.

5.1.15

#Modaem2015

Os meus desejos:

Acabem com os crop tops e quejandos. Já não aguento ter de pensar se tenho abdominais para isso.
A resposta é simples e rápida: não, mas a mente divaga sempre para o "talvez com um top por baixo....".
Não me façam agonizar.

Acabem com os saltos altos de stripper. Eu sei que elas também têm direito à "fast fashion", mas ninguém aguenta saltos de 12 cm compensados com mais brilhantes que a cremalheira de um rapper americano.

Deixem de ser poupadinhos na gramagem dos tecidos. A transparência pode ser sexy, mas, tal como o poder, frequentemente é usada para o mal. Há coisas que queremos tapadas. Mesmo.

Abaixo as leggins de cintura baixa. Ou bem que andamos com um camel toe de fazer chorar os camelos de embaraço, ou bem que andamos com o muffin top a lembrar-nos que as rabanadas não fazem apenas mal aos valores dos triglicéridos.

Onesies. Nem sei se é assim que se escreve, mas pessoas adultas nunca deveriam andar com um pijama-completo-a-parecer-um-bebé principalmente ousar ir à rua naquilo. Nem em Manteigas se vê disso, porque as pessoas formam o carácter a ir de pijama por baixo da roupa para a rua com -2ºC. Tens frio? Veste mais uma camisola.

Sei que o mundo gira muito à volta do tamanho de mamas, mas deixem de meter metade de um estofo de sofá ikea dentro de um soutien, a partir da copa C. Se Jesus vos agraciou pelo menos com isso, não precisam juntar a Thelma e a Louise até ao pescoço.

Calças à boca de sino. Diz que é tendência de novo. Vão-se lixar mais as tendências, que eu não uso boca de sino desde 2006 e, já aí, não era coisa que ficasse pra lá de bem.

Não arranjem mais nomes estranhos para dizer que algo é bordeaux. Cor de vinho. Burgundy. Isso.
Para além de despertar a alcóolica anónima em mim, é demasiado complexo para a minha mente acompanhar as terminologias, sinto-me sempre a aluna sentada na última fila que não estava atenta à explicação da professora porque preferia estar a destabilizar falar com os colegas.

Batom metalizado. Em prateado. E dourado. Porquê?
A sério, se não ficou bem à Madonna em 1982, não vai ficar-nos bem agora.

Sintam-se à vontade de aumentar esta lista.


2.1.15

Como nunca mais ter sossego na vida

Saber que isto existe.
(e nunca encontrar à venda, xuinffff)


*post dedicado a todos que decidiram no ano novo que nunca mais iam comer porcarias.