Disso, do peito onde deitar a cabeça ao final do dia.

Na certa muitos não irão admitir, essa coisa de sonharem com o retorno a casa, com a rotina de saber que há quem o espere, de saberem que há ali alguém que lhes quer bem e os cuida, talvez até uma criança que lhes estende os braços com a felicidade do seu retorno, um sorriso aberto e uns braços à volta deste marido/namorado/pai extremoso.

Mas depois, depois, há o sonho Bilzeriano.

Dan Bilzerian é um tipo que é jogador profissional de poker, com formação militar, um tipo que passa a vida em stunts de adrenalina pura, tem grandes carrões e cazorra e que, curiosamente, vive a vida rodeado de maminhas XXL e ar de quem está sempre na ramboiada, com mil mulheres lindas sempre a rodear o macho viril, que ostenta a sua pilosidade facial da mesma forma que ostenta o seu estilo de vida: em grande.

E é aqui que o homem sonha e a obra nasce. É ao perceber que existem homens a viver de forma Bilzeriana e eles não, que fica ali plantado o bichinho. Eles estão a voltar para casa, depois de um dia escatológico, de ouvirem do chefe, de os pressionarem com resultados, de almoçarem uma sandes de ovo que nem lhes soube bem e, de repente, voltar para casa não parece tão bom, não é tão estimulante, afinal, os dias são todos iguais e nada interessante acontece, até os jantares parecem repetidos pelas mesmas receitas...e assim terminam o dia a dizer: foda-se, vou ver porno jogar Candy Crush.

Bilzerian: a lixar expectativas de vida desde que ficou famoso por ser

um Playboy do pior - e gostar