Sobrebivere ao cámpismo, quem dá a dica?

Começo por dizer desde já que vou passar, vá, muitos dias, de costas alapadas às pedras de um parque de campismo.

Sim, para quem não imagina Rosa Cueca no campismo, digo já que Cueca sempre gostou do ar livre, do cheiro a pinheiro (adquirindo anos depois um ambientador para o carro nestes moldes), de amizades com malta estranja totalmente random e, last but not the least, de testar o limite da minha bexiga para não ter de me dirigir a uma casa de banho a 700m com obstáculos no escurinho a meio da noite.

A minha maior preocupação neste momento é, primeiríssimamente: conseguir armar a tenda com o meu namorado. E para quem se está já a rir a pensar que o moço possa ter disfunções erécteis, asseguro que não é o caso, refiro-me mesmo à nossa inaptidão completa para estas coisas. (Ele vai negar, mas acreditem antes em mim que eu não minto).

De seguida: o que levar para vestir? Sim, porque são muitos dias, muito acompanhamento do boletim meteorológico e o receio de ter de mostrar as cuecas a meio parque de campismo penduradas na tenda não me anima por aí além.

E se eu quiser ir à casa de banho de noite, mas não o quero acordar; Simultaneamente não levo uma lanterna decente e acabo a acordar às 6h00 da manhã com bichos na cara e um hematoma, apercebendo-me que estive a um passinho de uma contusão e, pior, ele não deu pela minha falta tendo-me trocado por um holandês suspeito?

Já nem falo no gosto que as melgas e mosquitos têm por mim - o que trás ao de cima recalcamentos que envolveram um passado campista com reacção alérgica digna de bolas de basebol (pronto, ok, de golfe) espalhadas pelo meu rico corpinho!

Balha-nos.