Guerra Fria: Mix contra-ataca.

Mix é esta coisa fofinha:

Todos em conjunto: awww, tão queriiiida!!

 

Assumidamente uma gata mimada, com quem falo à bebé quando ninguém está a ver, que dorme do meu lado da cama, ora em cima de mim, ora em conchinha.

 

Acontece que Mix sabe que tem de partilhar a atenção da sua dona com a cria humana (que ela vê como o mano, visto que cresceram juntos, qual Mogli num T3 dos suburbes, com quem ocasionalmente dorme e geralmente brinca, mas que tolera com alegria) e com o respectivo.

Facto que ela não aprova.

 

Ora, aqui entra a estratégia de "paz podre". Mix já compreendeu que não vale a pena interpelar o dono com pequenas patadas, aka confronto físico, tendo tomado nos últimos tempos a abordagem inteligente: a passivo-agressiva.

 

Assim, acontecem fenómenos como roer destruir o carregador do telemóvel. Dele.

Nunca ligou peva a carregadores, foi preciso ele mudar para um telemóvel xpto, que os olhos brilharam perante a possibilidade de ataque e destruição, qual Terminator Cat.

 

Ou sentar-se em cima do blazer do fato. O daltonismo dela não ajuda, já que não compreende que o facto de ser preta e o fato também, não resulta naquele outcome esperado por ela.

 

Depois temos o triste espectáculo de querer deitar-se ao lado da saída de calor do portátil, deixando uma pata no ar, em jeito de ameaça, caso ele decida teclar alguma coisa. É capaz de passar largos minutos neste arranha-não-arranha, até ele desistir e escorraçá-la tirá-la do quarto. Sai, mas com luta.

 

Outro passatempo preferido, é abrir a porta do armário e, através da fresta da gaveta, retirar, uma por uma, todas as t-shirts dele cá para fora. Repito, apenas no armário dele.

 

Devo também dizer que já a apanhei a roer a escova de dentes. Dele, mais uma vez.

Com aquela boquinha que provavelmente lambeu o rabo, que anteriormente esteve a defecar.

(entretanto substituí atempadamente a dita escova, para evitar a III Grande Guerra)

 

Isto é amor, só pode.