29.5.13

Somewhere - Sofia Coppola

Há dias relembrei este filme, bem como as razões que me levam a gostar tanto dele.
A verdade é que não passou com 5 estrelas pela crítica, não é um Lost in Translation, mas é um filme genuinamente bom para quem gosta de apreciar as dicotomias nas relações humanas.
Gosto de diversos tipos de filmes, mas gosto especialmente daqueles que nos relembram que não somos assim tão diferentes uns dos outros. Afinal, aquilo que muitas vezes tememos é a sensação de solidão, seja a solidão de isolamento, seja a solidão acompanhada.
 
Resumindo, esta é a história de Johnny Marco, um actor que vive a vida ao máximo, onde a diversão seria a palavra de ordem, caso ele, efectivamente, conseguisse divertir-se. A verdade é que por mais substâncias, mulheres, saídas, carros, casarões, que possa ter, esse cenário que é um expoente máximo do conceito de viver a vida, contrasta ferozmente com a forma como ele se sente.
A sua vida dá uma reviravolta quando é obrigado a reavaliar as suas prioridades com a notícia de que teria que passar alguns dias com sua filha distante de 11 anos, interpretada por Elle Fanning (para mim, superior à Dakota Fanning).
É uma história sensível, com uma excelente banda sonora (Strokes, Phoenix, Pollice,...), basicamente, tudo a que a Sofia já nos tinha habituado.
Se puderem, dêm uma hipótese ao filme.

 



 

5 comentários:

  1. Bom filme, tenho-o na minha colecção, foi sobrevivendo às renovações da colecção, tenho que ver se o revejo que só o vi uma vez e foi quando saiu.

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  2. Muito bom filme. E também concordo que a Elle é superior à Dakota. :)
    Agora estou curiosa com o Bling Ring que também é escrito pela Coppola! ;)

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  3. Já dei, e dei logo essa hipótese no cinema, para a coisa ser vista em grande. Não me convenceu, ficou ali no assim assim e pronto, é isto.

    É certo que eu bocejo perante o Stephen Dorff (que, se fizer sempre de mau actor, é igual a si próprio) e estamos de acordo que a Elle é bem melhor que a Dakota, mas o filme é paradão, aquilo não desenvolve (e atenção, eu não queria ver um filme de acção, o lost in translation e as virgens suicidas também são lentos e eu papei-os bem). As cenas com o carro são exasperantes e aquilo fica ali numa toada de exercício de estilo, contigo a pensar se aquilo é mesmo assim ou se havia uma mensagem que te passou ao lado.

    Mas, vendo bem as coisas, eu também sou um gajo chato.

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    1. Aposto que na parte das gémeas estavas de olho aberto. :)
      Eu gostei bastante, é um filme que vive do ambiente e dos diálogos, por isso percebo que possa entediar alguns, eu cá gostei. E sou das que se o filme me aborrece, ao fim de 15min estou a dormir.

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  4. Não vi. Gostei da dica. Vou sacar já já.

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