18.2.13

Teoria sexual do cão.

Calma, não vou falar de coisas esquisitas. Este post vem no seguimento de uma conversa tida há dias, em relação à frequência das relações sexuais num casal.
Vou citar o meu interlocutor, que se referia à própria vida nos lençóis lá de casa (ou falta dela):
 
A minha mulher trata-me como um cão.
Não me pode dar comida demais, senão fico gordo, então, lá em casa, é tudo muito bem racionadinho. Enquanto alguns cães comem 3 vezes ao dia, eu como uma. Ando sempre ali de volta, mas nunca me calha um osso.
 
Ora bem, comentários?!
Primeiro, o facto disto acontecer é chato por si só, falar disto aos outros, é um bocadinho pior.
Havia ali uma certa mágoa, um certo desejo em, também ele, ser um cão gordo, o que conseguiu ser algo triste, tendo em conta que era um tipo com quem não tenho qualquer tipo de afinidade para me estar a falar daquilo.
Mas isto remeteu-me para outra questão:
 
Afinal, qual é a frequência ideal para um casal?
Existe tal coisa? 
E quando não estão ambos em sintonia?
 
Há quem diga que se existir qualidade, a quantidade torna-se irrelevante.
Contudo, também há quem diga que "lá em casa é sempre às 3ªs, 5ªs e Sábados, se não estiveres tu, vai estar alguém". Que é como quem diz: quem não dança tango, leva uma grande tanga e acaba a dançar fora da relação.
 

12 comentários:

  1. Como este blog não é "fat friendly", não sei se vou comentar...

    Bem, não, afinal vou. A queca com dia e hora marcado pode funcionar para uns, mas não funciona para todos de certeza. O entusiasmo inicial pela chegada da hora pode rapidamente passar a aborrecimento por ter tudo hora marcada. Onde fica a espontaneidade no meio do horário?

    Se há frequência ideal para um casal? Há, claro, mas cada casal tem a sua. Quando não estão ambos em sintonia, acabam por se sintonizar novamente, ou pelo menos é isso que é desejável, de modo a que tudo continue a correr bem.

    ResponderExcluir
  2. Eheh, aquela teoria de que no inicio das relações toda a desculpa é boa para tal, é verdade, assim comoa teoria de que um casal junto há algum tempo pe mais parco em relações sexuais também é verdade mas creio serem fases e devemos, acima de tudo, adaptar-nos a elas e retirar delas o melhor. Sim, concordo que quando existe qualidade, a quantidade não é importante e num casal, a frequência do acto é acompanhada pelo desejo que ambos tenham mas existem imensas mulheres que ainda "castigam" os seus companheiros com a ausência de sexo sem se darem conta, muitas dessas vezes que também saem castigadas....

    Belo tema ;)
    Beijocas nossas...

    ResponderExcluir
  3. Sem marcação e dia sim, dia não. Pior que isto soa-me a estranho.

    ResponderExcluir
  4. Bem, se são um casal logo dormem juntos...se dormem juntos e são um casal logo existe desejo...se existe desejo, dormem juntos e são um casal logo todos os dias é dia de!? (digo eu) :o

    ResponderExcluir
  5. LOL, a frequência é quando se quer e pode, seja isso o que for. E eu não percebo como é que existe gente que consegue castigar o outro com falta de sexo. Isso também era castigar-me a mim mesma...

    ResponderExcluir
  6. Concordo muito com a frase do JP " Se há frequência ideal para um casal? Há, claro, mas cada casal tem a sua." e acrescento que essa frequencia do casal pode variar, para mais ou para menos.

    Há a influencia de "factores externos", a fase em que se encontra a relação, a variação hormonal e o seu efeito na libido, os problemas de cada um ou a falta deles(cansaço, stress, financeiros, etc), a idade, o estado de saude na altura, a felicidade a tristeza, etc.
    Acho que tudo são fases e que não refletem necessariamente um maior ou menor amor que se sente pelo outro.

    Mas acredito que há pessoas imunes aos "factores externos" e que são capazes de fazer sempre aos mesmos dias á mesma hora durante 40 anos (independentemente do numero de dias), se isso é bom ou mau, não sei, depende da perspectiva de cada um.

    ResponderExcluir
  7. Isso depende de casal para casal, de pessoa para pessoa... Se para uns 15 vezes por semana é pouco, para outros é sinónimo de uma ida ao hospital.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. 15 vezes por semana inclui os fins-de-semana ou estamos só a falar de dias úteis?

      (...)

      Por acaso li na Sábado, no outro dia, que um Rei qualquer - assim se vê a atenção que prestei ao artigo - morreu por excesso de pinanço. Parece que se casou aos 17 com uma moçoila de 15, e até morrer (dois ou três anos depois) aquilo foi acasalar à tripa-forra. Façam vocês as piadas fáceis, que eu já dei o mote.

      Excluir
    2. Tinha pensado em algo relacionado com a expressão "à tripa-forra", mas estiveste bem. :)

      Excluir
  8. Se a intimidade estiver de boa saúde, e se um casal se sente bem a fazer sexo 2 vezes ao dia, ou 2 vezes ao mês, não é a quantidade de sexo que é importante e que mede a boa saúde da relação; o que verdadeiramente importa é que ambos se sintam bem com isso e consigam conversar sobre o assunto com grande honestidade, vivendo uma vida de grande intimidade.

    ResponderExcluir
  9. Não sei o que é pior: se abrir a caixa de Pandora com uma colega, se não abrir a caixa de Pandora de todo (ou só abri-la de quando em vez)... Estou profundamente baralhada.

    ResponderExcluir