Ahhh o belíssimo mundo dos blog-haters ou hate-bloggers ou algo do género.

É certo e sabido que este blog é equiparado a uma Maria ou uma Ana mais atrevida, que a malta até deixa em cima da mesa do café depois de comprar e ler, só para não ser visto socialmente com aquilo debaixo do braço ou a espreitar pela mala, valha-nos que alguém saiba que não lemos somente a Visão ou o Diário Económico.

Falo de muita coisa, mas acima de tudo, assumidamente, de forma parva, daí que não me sinta muito atingida por eventuais críticas de pessoas provavelmente tão parvas quanto eu, apenas com mais algum déficit de focalização de frustração.

Não percebo bem a lógica de quem cria blogs só com o intuito de criticar outros blogs, achando-se super original ao fazê-lo, como se não houvesse mil e uma frustadas personagens que tenham tentado o mesmo.

Poucos são os que conseguem criticar com (alguma) classe e (alguma) graça.

Os que a têm, eu dou a mão à palmatória e sou a primeira a rir de mim mesma. Mas refiro-me aqueles que simplesmente se movem pelo insulto gratuito.

Normalmente a coisa passa por criar um alter-ego que passe uma vibe divertida, mas sexy. Muito "sou snob-chic, mas como batata frita de boca aberta e peço como sobremesa uma mousse de xikolate". Começam por logo à partida assumir um ar superior (?), como se o resto do mundo andasse a comer gelados com a testa e não o soubesse, e essa pessoa tivesse o poder divino de nos chamar à razão.

Depois passamos para o link building, de outra forma, como é que alguém iria lá dar aos blogs de destilaria de fel? Comentar, comentar e mais comentar. Os próprios comentários auxiliam na criação da personagem.

Uma pessoa sempre muito culta, muito superior, muito instruída (valha-nos a Wikipédia) e com algum ressabiamento.

Isto, meus caros, é algo que me faz pensar: coitadinha, tanto azedume deve significar falta de peso - há caridade para tanta coisa, mas ninguém ajuda estas pobres almas.

Acho mesmo que nos devíamos unir nesta causa, tratar do assunto, para podermos passar a assuntos que  merecem muito mais a nossa atenção, como o estado actual do Jude Law:

Sim, referi-me sempre ao feminino. Não quero conceber que existem homens que tenham este trabalho em vez de estarem a ver bola. Ou porno.