A recompensa de uma mulher.

A mulher é um ser estóico, sim? Verdade. E a forma como uma mulher encara a vida começa nela mesma. Ora tomemos por exemplo o nosso instrumento sexual: va-jay-jay.

Sim, nós cuidamos dela, prestamos-lhe atenção, atendemos às suas necessidades, aprumamos a dita, somos bem capazes de lhe colocar uns adornos, uma rendinha, uns lacinhos de quando em quando, ou até um cuecão de algodão confortável, naqueles dias em que ela está recôndita em si mesma e não se quer mostrar ao mundo. 

E qual é a recompensa que temos, hum!? 

O período. 4 ou 5 longos e intermináveis dias que nos deixam capazes de dar cabo da fábrica da Cadbury's em 5 minutos, ou comer donuts com 2 dias, rijos e secões, só por carências várias e porque precisamos mesmo, mesmo, mesmo de um docinho.

Aqui estamos nós, empenhadas em dar o nosso melhor, esforçando-nos para que não lhe falte nada e levamos uma estalada na cara, metaforicamente falando. 

E a modos que quando a coisa começa assim, tende a extrapolar para outros campos da vida. 

É o que temos. 

O que nos vale é que a coisa dura uns dias, olhamos de lado para a dita, pensamos: ai é?! vais ver que a coisa vai mudar daqui para a frente, minha menina! E pronto, não muda nada, no mês seguinte voltamos ao mesmo.