11.9.15

6ªs são dias de desafios: somos mais que rótulos.

Há coisas sobre nós que, à primeira vista, ninguém imagina. 
A percepção que têm de nós faz os outros terem a falsa ideia de que nos conhecem totalmente, por isso há sempre surpresas quando conhecemos verdadeiramente alguém, sem máscaras e filtros.
Ainda que exista sempre fachadas mantidas, a segurar a "casa", mantendo-a dentro do socialmente aceitável.

É o caso da menina aparentemente inocente que aos Sábados participa em orgias.
O metaleiro que afinal passa a vida em festas de aldeia a ouvir pimba.
O alucinado vivo-para-a-noite que, afinal, gosta é de estar em casa a jogar PS4 de pantufas.
O romântico sensível que afinal é apenas um pequenino sociopata.
O tímido que mal fala, mas é o rei do karaoke quando se solta.

Mas também há exemplos corriqueiros, que não englobam "secretismo" nenhum, simplesmente são coisas banais que ninguém se dá ao trabalho propriamente de saber, porque é mais fácil formar ideias, sem conhecer realmente as pessoas.
É mais fácil optar pelos julgamentos, que pela tentativa de conceber por que alguém é como é.

Todos conhecemos exemplos destes, inclusivamente olhando para nós mesmos, assim:

Qual é a ideia que acham que as outras pessoas têm de vocês à primeira vista?
Já se enganaram totalmente em relação a alguém?

Contem-me tudo ;)

4 comentários:

  1. Já perdi a conta às vezes que me enganei. O mais recente engano foi não perceber que a extrema simpatia de alguém só disfarçava uma intriguista e interesseira de primeira linha.
    Aliás se pensar bem só me costumo deixar enganar por pessoas interesseiras que normalmente disfarçam bem as suas verdadeiras intenções.
    Não faço ideia do que pensam as outras pessoas de mim, provavelmente que sou convencida e demasiado séria. Mas por acaso gostava muito de saber o que pensam.

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  2. Eu tenho um bom radar. Já cheguei a dizer que ando a passar ao lado de uma grande carreira enquanto psicóloga ou vá, astróloga, porque normalmente tenho um sentido muito apurado para analisar pessoas com pouco contacto. Acho que é pelo facto de eu gostar de histórias de pessoas - eu sou aquela pessoa que, enquanto toda a gente comenta a roupa eu estou a pensar na árvore genealógica da pessoa.
    Quanto a mim, é mais ao contrário. As pessoas dizem sempre que me acham nariz empinado e mal encarada, e que se surpreendem quando me conhecem melhor e descobrem que tenho dos sentidos de humor mais exóticos que já conheceram. Por outro lado, também sei que tenho um ar muito bonequinha, mas depois sou completamente anti-manias. E na verdade até gosto que assim seja, é uma espécie de camuflagem xD

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  3. Julgo que depende muito do contexto em que conheces a pessoa. Em relação a mim própria, por exemplo, fará toda a diferença conhecer-me em contexto profissional ou em contexto pessoal (p.ex., se estiver com as minhas amigas a beber um copo ao Sábado à noite). Claro que não é segredo nenhum. Mas já me enganei em relação a muito boa gente!

    [ Feliz por ainda andares por aqui, Cuequinha! ^^ ]

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  4. Sou claramente uma mistura dos dois últimos: uma vez esquartejei uma ex-namorada enquanto cantava o "I Will Survive", todo nu, no Singstar.

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