Os estudos "científicos".

Vamos meter ali umas aspas, que eu bem sei que metade dos "estudos" que lemos nas revistas são feitos por malta tão cientista quanto eu, que cheguei a tirar um 2 a físico-química.

Os estudos, contudo, podem dar-nos alento, é o caso daquele tipo de estudo que diz qualquer coisa como os baixinhos manetas têm mais probabilidades de ter uma relação estável.
Vamos lá a ver: se medes menos que o Messi e te falta uma mão, para além de já estares mais habituado a superar dificuldades, se encontraste alguém que gostasse de ti o suficiente, é porque é Amor. Logo, parece-me apenas justo que dure mais.

Estudos como pessoas que consomem semanalmente donuts têm maior probabilidade de desenvolver doenças cardiovasculares também me parece apenas lógico. Mas aparentemente algures, alguém, dedicou tempo e esforço a perceber algo que ouvimos dizer desde que levamos com publicidade à margarina (mais ou menos naquele tempo em que o Carlos Cruz era aquele apresentador simpático).

Há outro tipo de estudos que me parece desonesto, como o recente de que o orgasmo vaginal não existe. Homens andam há anos tristonhos, sempre ali a achar que se trabalhassem muito na escavação o pipi iria bater palminhas, para agora virem dizer-lhes que não é bem assim. É como viverem toda uma vida a achar que o Benfica é o maior e depois dizerem-lhes que "sim..pá..é o maior..porque tem mais adeptos, porque isto de ser campeão dois anos seguidos é tão verdade como os unicórnios bebés com crina de arco-íris".

Assim, isto inspira-me a mandar para o ar considerações como "90% das pessoas que me lêem têm um QI superior à média" ou "está provado que dizer que a Cueca é fofinha aumenta a esperança média de vida". Vocês vejam a vossa vida, mal não há-de fazer.