Post para ler ao som de "We are the world", acenando com a cabeça, yeah, as crianças são o melhor do mundo.

A maternidade tem vários efeitos numa pessoa, uns físicos, outros psicológicos, muitos emotivos e alguns psicossomáticos, normalmente a ocorrer simultaneamente, testando a nossa capacidade de continuar a parecer uma pessoa normal.

Indo directa ao assunto: estão a ver o Kraken? Aquele bicharoco com tentáculos dos Piratas das Caraíbas? (Sim, o Kraken tem mais densidade emocional na sua representação que a Keira a fazer, pela milésima vez, o seu beicinho, adiante...). A par com o Gremlin, que vos introduzi há dias, temos a nova figura mitológica do lar: O Krakeniano.

Ontem houve uma birra épica.
Motivo? Não querer tomar banho.
Problema? Tarde inteira no parque, resultando em joelhos numa tonalidade de pneu recauchutado.

Cueca, na senda da tentativa de melhor-mãe-do-mundo, vai buscar uma pequena piscina redonda plástica, que ainda não tinha utilizado. Após quase perder a consciência a soprar para encher aquilo, tratei da colocação de água tépida, perfeita para preencher todos os caprichos do pequeno Kraken, que, agora com interesse renovado, queria experimentar a sua piscina.
Eu já devia saber que o problema dos homens é que, quando gostam de uma coisa, é difícil saber parar e isto começa desde pequenos. Hoje, sair da piscina, amanhã um outro vício qualquer.
Juro que cresceram 3 braços e 4 pernas ao miúdo naquele tempo em que esteve na água, tal era o esperneamento excessivo para sair de lá. Por vontade dele, a água podia ficar verde e criar micro-seres, antes que saísse dali.
Como vingança, uma vez que quando o petiz incorpora o seu espírito maléfico tudo pode acontecer, decide-se a mictar, como forma de protesto.

Conclusão: Deixar de inventar, antes uma palmadinha no rabo e ir directo para a banheira, evitando assim: sopro excessivo, perda de paciência, duas nódoas negras e xixi na varanda.

Fujam que a água tem mais xixi que a de Carcavelos.