É cada vez mais comum, especialmente em relação aos casais com relacionamentos sérios anteriores, preferirem ter o estilo de relação cada-um-na-sua-casa, ao invés do mítico vamos-viver-juntos.
E confesso que acredito ter algumas vantagens.
Não só porque nessa fase da vida somos pessoas muito mais independentes, habituadas ao seu espaço e individualistas, mas também porque talvez seja a melhor forma de manter a paixão inicial.
Há pormenores da vida a dois que saem mais fortalecidos pela convivência, mas acredito que também existem coisas que o melhor é ficarem tabu.
Afinal, se as pessoas mudam, se os tempos mudam, então talvez as relações também tenham de acompanhar a mudança.
Acho que no inicio seja mais vantajoso viver assim 'cada um na sua' se a relação evoulir acho que já não seja muito saudavel, porque a base nun relacionamento é mesmo a partilha e a convivência com a outra pessoa. Mas cada um sabe de si ;)
ResponderExcluirBeijo
Alice
Durante os primeiros tempos parece-me um óptima opção, mas depois acho que deve chegar um momento em que é inevitável juntar os trapinhos ou a coisa deixa de fazer sentido.
ResponderExcluir:)
Concordo com a Alice, antes de se aventurarem a viver juntos faz mais sentido cada um na sua, se a relacao evoluir e irem viver juntos, porque afinal de contas e isso q e uma relacao, a partilha, incluindo o mesmo espaco.
ResponderExcluireu também acho que, no início, e enquanto dura aquela fase de conhecimento e de encantamento pelo outro, em que tudo é ainda muito recente seja melhor assim, cada um em sua casa... dá para perlongar a tal paixão inicial, dá para ganhar as tais saudades, dá para ver o que realmente se sente... mas com a convivência e o desenrolar do relacionamento, o querer ficar junto acaba por vir de cima e a vida a dois acaba por ser mais compensador... digo eu!
ResponderExcluirPor acaso tenho uma conhecida assim...muitos anos juntos mas ainda que na prática vivam juntos cada um deles têm o seu espaço... Confesso que me fez um bocado confusão pelo desperdicio de recursos financeiros.... mas se são felizes assim..
ResponderExcluirDepende muito do tempo em que se está na vida.
ResponderExcluirObviamente que depende dos objectivos de cada um...se o objectivo é ter uma família, obviamente que esta "solução" acaba por não fazer sentido.
Acho que faz mais para a malta divorciada, para ser sincera.
Confesso, que antigamente essa ideia fazia-me muita confusão. Hoje em dia até já consigo compreender e reconhecer vantagens.
ResponderExcluirEstamos em permanente evolução na vida. Já aprendi que nunca devemos dizer desta água não beberei...
Para mim isso não faz sentido. Gosto de partilhar... e de ME partilhar.
ResponderExcluirconcordo inteiramente com o post da rosa cueca , há muitas formas de se viver um amor, e a coabitação não é solução para toda a gente.O amor não é mais forte ou mais fraco por se viver junto. Cada um sabe de si e isso alastra-se para o modo de se viver a dois, já não ha uma formula para o sucesso.
ResponderExcluirE acrescento que não é sõ uma solução para os divorciados, muitos solteiros que estão longos anos habituados a viver sozinhos tambem têm algumas dificuldades em partilhar o espaço e optam por essa solução.
A excepção para esses casos (de pessoas que optam por viver assim) é o nascimento de filhos.
2w
Muito bem, S*. Uma opinião inteligente e com todo o sentido.
ResponderExcluirPara o anónimo. Também está bem para quem pretenda ter uma queca garantida sem dispender dinheiro numa, ou numas prostitutas.
Se ela está de acordo...por que não?
Penso tal e qual, e acho que se tivesse outro relacionamento que seria assim, cada um na sua casa, a preservar o espaço individual.
ResponderExcluirAcho que por vezes a opção de viver junto é porque se torna mais barato, no entanto acredito que tanto viver junto fortalece como desgasta a relação.
Uma dosagem de mistério na relação é bem vinda, e funciona como afrodisíaco.
passaro viajeiro
ResponderExcluirAssumindo que sou eu o anonimo, não me devo ter esplicado bem.
Considero que a partilha de sentimentos não está directamente associada á partilha de bens, nem de rotinas.
A noção que partilhar que comprar a meias um electrodomestico é comprovativo de amor é redutor na minha opiniao.
Ha casais que funcionam bem vivendo em casas separadas e outros não, e o mesmo podemos dizer de quem coabita na mesma casa, ha pessoas que sabem partilhar um espaço outras para quem isso é muito dificil.
Muitas vezes quem está abituado seja por feitio seja por historia de vida a viver sozinho não vê muitas vantagens na coabitação.
O que não quer dizer que não partilhem sonhos, ideias, amores, amigos, familia, e dêm mais de si numa relação do que muitas outras pessoas que vivem na mesma casa.
E isto nao tem nada a ver com a vida sexual de cada um, nem em prostituição.
2w (e sou uma mulher)
Explicou-se muito bem à primeira, mas se o não tivesse feito agora foi bem clara.
ResponderExcluirDe facto não há partilha de nada e muito menos de sentimentos, o que reforça a minha certeza que se entre um homem e uma mulher não existe sentimentos nem partilha de nada e cada um visita cada um na casa de cada um, é porque a queca sai barata.
Nenhum casal que se ama funciona bem com cada um vivendo em casa própria.
Se mais motivos não houvesse, um só bastaria, tão grande que suplantaria todos os outros: ciúmes.
Pergunte a uma mulher, ou homem que ame verdadeiramente, o que lhe passaria pela cabeça, ao deitar-se, sabendo o marido ou namorado a deitar-se também numa cama que não a sua, numa outra casa que também não esta onde se encontra.
Sim! Não vai com certeza argumentar que quer um quer outro, se visitam todas as noites?
“Muitas vezes quem está habituado a viver sozinho”, argumenta a senhora, o resto é irrelevante.
Toda a gente em toda a parte do mundo, em qualquer cor ou crença, durante um determinado espaço de vida habituou-se a viver sozinho. Ninguém já nasce casado com ninguém, não é verdade?
Para terminar pois já me alonguei até por demais, amor, sentimentos de amor, casados, juntos, enfim; unidos pelo sentimento; pressupõe, acima de tudo uma infinita responsabilidade, depois trabalho, canseiras, problemas, discussões mas há o momento em que tudo são sorrisinhos para aqui e para ali.
Agora, se você for uma mulher que mesmo amando o ciúme para si não conta; ah, então está muito bem e ame e viva a vida à sua maneira
passaro viajeiro
ResponderExcluirEu não me tinha apercebido que só a senhora é que sabe o que é amar verdadeiramente, e como é que se manifesta esse amor.
E todos os que têm ideias diferentes é porque não sabem nada na vida e nunca amaram.
e tambem lhe desejo "ah, então está muito bem e ame e viva a vida à sua maneira"
2w
Antes de mais não sou senhora e sim senhor.
ResponderExcluirDepois admira-me sobremaneira em que conjecturas se apoiou para com tanta facilidade me trocar o sexo.
E terceiro que poderia perfeitamente ser a primeira não fosse a incredulidade se sobrepor ao raciocínio, eu não disse que só eu sei amar verdadeiramente
Dise e reitero, que quem amar verdadeiramente.
E quarto que é mesmo quarto, tenho tanto direito de manifestar as minhas ideias quanto a senhora tem de manifestar as suas.
As minhas são as que expressei, as suas são diferentes
Que fiz eu? Desejei-lhe felicidades na sua vida com elas postas em prática.
Precisamente por acreditar nisso é que escolhi, durante este ano, permanecer ainda nessa fase em vez de avançar para a seguinte. São fases da vida, não significam mais ou menos amor, mais ou menos vontade.
ResponderExcluirpássaro viajeiro, ena pá, tanta coisa recalcada que vai aí! *.*
Isso já não é dos tempos modernos porque eu conheço um caso em que é assim há mais de 30 anos!
ResponderExcluirAh Bom, cara Cat.
ResponderExcluirNão tomei as devidas precauções, foi?
Se soubesse que estaria a ser psicanalisado teria mais cuidado.
Fica para a próxima.
Vivo sózinha há quase trinta anos. Nunca senti necessidade de viver junto. Devo ser anormal.
ResponderExcluirDulce / Porto
Dulce, podes pôr aqui a tua direcção?
ResponderExcluirlembro me sempre de uma entrevista à Helena Boham Carter em que ela explicava que há muitos anos que vivia com o Tim Burton na situação que referes, ou pelo menos quase. Vive cada um em sua casa, mas que estão unidas por um simples corredor, o que, segundo ela, permite manterem literalmente cada um o seu espaço mas que facilmente permite que se encontrem e estejam juntos.
ResponderExcluirParece-me uma solução intermédia bastante razoável, e neste caso em especifico que funciona pq estão casados há muitos anos!
;)
Pois parece ser uma boa solução, parece.
ResponderExcluirNão fosse, cara Sara, a diponibilidade financeira do comum dos portugueses não ser propriamente a mesma dessas personagens.
Acho eu, não sei...
de facto, desse pequeno pormenor não me lembrei...
ResponderExcluirmas que que é uma ideia interessante lá isso é.
Eu acho que isso é bom no início de uma relação, mas quando as pessoas estão convencidas que é para durar deixa de fazer sentido estar cada um no seu canto!
ResponderExcluirzorro, sem GPS:
ResponderExcluirÉ evidente que não. :):)
Dulce / Porto