2.9.14

Kizomba: mi agarre só nu uhhmmmhh, uhmmm, uhmmm.

O que é que se passa com o mundo e esta febre de kizomba?
Epidemia do tum-tirum-tumtum-tirum-tumtum. Porquê, gente, porquê?

Vamos lá conversar aqui a sério, eu já me dei ao trabalho de ouvir umas quantas músicas para poder estar informada e, bem, que vos hei-de dizer?! Aquilo é tudo muito: sexo, sexo, sexo, agarra-roça-agarra, dramas de fui-deixada/sou-corno/um-dia-vais-voltar/a-minha-mulher-anda-a-ser-comida-pelo-vizinho, mais sexo, sexo, sexo e agora-não-me-toca/tenho-muitos-sentimentos.

Há quem goste efectivamente daquilo, tenha jeito (tenho alguma inveja, confesso, as minhas partes não mexem assim), mas também há os que nunca sentiram tanto apelo para a dança, como quando ficaram recém-solteiros/as e acharam que ir para um sítio dançar com uma data de gente a abanar o seu money-maker é que era. (Ou descobrir se os moços têm mesmo o telemóvel no bolso).

Continuo a não compreender o fascínio.

10 comentários:

  1. Eu gosto de kizomba, já gosto antes desta febre de Anselmo Ralph. E gosto ainda mais depois de começar a namorar com um angolano, que me mostrou boas kizombas. É um estilo de música mesmo virado para sexo e afins. Mas se formos a ver bem, praticamente todas as músicas que passam na rádio em inglês falam sobre o mesmo assunto ou semelhantes. A única diferença é que estas são em português.

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    1. Isto é só dor de cotovelo porque não consigo fazer o meu cu dar quase uma volta sobre si mesmo.
      Respect!

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  2. Abanar o money-maker....loooooooooooool

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  3. Gosto do ritmo embora tenha zero jeito para dançar. Gosto ainda mais de ver quem sabe dançar.

    (E o ritmo puxa claramente ao Vamos ao amasso.)

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  4. Há já para aí uns 10 anos que gosto de kizomba e nunca deixei de ouvir.. e apesar de gostar muito, agora questiono-me da mesma forma...não entendi ainda de onde surgiu esta febre...foi um tal buuuuum! Quem gosta gosta...agora é moda! LOL

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  5. Também não percebo bem tanto fascínio agora. Era um dos ritmos obrigatórios nas aulas de afro-latinas, mas nem era o que dançávamos mais. E quando o fazíamos, geralmente era com amigos ou com pessoas com quem sentíamos alguma confiança. Quanto às letras... pois, prefiro as que são só instrumentais.

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  6. Googla aí tarrachinha, essa é que é! Quando vi 300 pessoas a dançar isso numa discoteca em África achei que ia ver uma orgia pela primeira vez. Quando me convidaram para dançar ia batendo o recorde dos 100 metros....

    http://the-new-life-of-jo.blogspot.com.au/

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    1. Tarrachinha é muito, muito pior :)
      Mas na verdade quem gosta pelo prazer da dança (os ritmos são excelentes) não está nem aí para o resto...

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  7. Eu gosto de kizomba (também há umas cujas letras deixam mesmo a desejar, verdade seja dita), mas gosto muito e há anos. Esteja solteira, comprometida, casada ou divorciada. Gosto de ouvir e de dançar. É sexy. Fui pedida em casamento ao som de uma kizomba romântica ;) A febre é igual a todas as outras, de repente alguém se lembra e vá, vamos todos gostar bue disto durante uns meses. E depois passa. Quem gosta, gosta e depois da moda passar, há-de continuar a gostar :)

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  8. Partilho da mesma opinião. É muito roça roça :P

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