Venho referir a angústia de uma mãe pouco preparada e com expectativas desajustadas.
Vamos colocar as coisas nestes termos: há vários tipos de miúdos na escolinha.
Há o puto que trinca os outros, o puto que bate, o puto mosca-morta, o puto que dá gritinhos, o puto que tira macacos do nariz...e depois há o puto que mexe na pilinha.
Adivinhem o que saiu no meu ovo kinder?! Pois.
Eu esperava ter de lidar com o fenómeno não-largo-nem-por-nada. A sério. Curiosamente, sempre avancei mentalmente com a ideia que isso iria suceder daqui a alguns anos, ali por ocasião do aumento exponencial da conta do gás e da água.
Projectava que seria a "mãe cool", que é como quem diz, a mãe que respeita a regra do não-cuscarás-o-histórico-do-teu-filho, que fingiria não ver aquelas páginas coladas das revistas escondidas debaixo do colchão, que não iria gozar o moço quando na praia não se pudesse levantar da toalha, essas coisas de mãe fofa.
Aquilo que eu não sabia é que a obsessão genitália começa muito mais cedo do que seria de pensar.
Mães claramente muito bem formadas, que lidam com naturalidade com estas coisas, onde tudo é zen e normal e há sons de passarinhos a piar: agradeço dicas para convívio social salutar, sem ter um miúdo ali a confirmar se aquilo continua no sítio de x em x minutos.
Dizerem "não te preocupes, ele daqui a uns tempos perde o interesse", claramente não será verdade.
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"Mães claramente muito bem formadas, que lidam com naturalidade com estas coisas, onde tudo é zen e normal e há sons de passarinhos a piar" - Não me enquadro na descrição mas perdi a conta ás vezes que lhe expliquei que era feio andar sempre a mexer na pilinha, eventualmente parou, começou foi a tirar macacos do nariz.
ResponderExcluirComo vês não serei grande ajuda
Se o Dexter aparecer por aqui dirá, provavelmente, "Macho!".
ResponderExcluirEu não sou mãe, e, como sabes, nem tenho o hábito de ser extremamente positiva mas, bem, pensa assim: Ele podia andar sempre a mexer na pilinha dos outros meninos...! Podia ser pior (...não? Pronto, ok).
Boa sorte com isso!
Freud explica
ResponderExcluirNão é bem o perder o interesse. Há é ali uma fase entre os 8 e os 13 anos em que eles esquecem-se que existem raparigas no planeta :P
ResponderExcluirAltura em que deixam de querer tomar banho...hmmmm....
ExcluirRosinha, percebo a angústia, mas ao que parece é mesmo normal as crianças terem essas pancadas, sejam rapazes ou raparigas. Acontece é uns darem mais nas vistas que outros. Tenho uma amiga que é educadora de infância e que está super habituada a esses casos. Diz que tem um gaiato na turma dela, com 3 ou 4 anos, não me lembro, que passa o dia a esfregar-se em coisas. Mas literalmente, tipo não brinca com os outros nem nada. E segundo ela não há nada que possam fazer a não ser repreendê-lo quando já começa a ser demais, porque sabem que aquilo acabará por passar.
ResponderExcluirMas olha que há casos piores que o do teu catraio. O filho de uns amigos meus tentava apertar as maminhas a todas as mulheres que encontrava. Ao menos o teu puto entretem-se sozinho! xD
Epá que chato, espero que não me calhe um desses na rifa .
ResponderExcluirMas pensando melhor, podendo escolher prefiro o menino que tem prazer a desbravar as suas próprias calças do que aqueles idiotas que têm prazer a bater nos outros.
Falando em violência , a ameaça do "se voltas a mexer na pilinha eu corto-a " não funciona ?