8.9.13

A panca da crise.

A panca da crise é falar nos que saem do país, nos efeitos dos que ficam, no litoral abarrotado e no interior deserto, nos velhos, nos jovens sem trabalho, nas qualificações excessivas para uma sociedade que não as acompanhou. Enfim, um rol de pessimismos que é difícil contornar.
Nós todos já percebemos que há crise. O problema é que este bombardeamento de informação negativista é complicado de evitar. Como se estivéssemos encurralados naquelas salas de espera intermináveis, em que os velhotes simpatizaram com vocês e não se escusam a debitar todas as suas aflições e maleitas. E já cansa.
E era só isto.

9 comentários:

  1. Se os media parassem de nos bombardear (ou se toda a gente desligasse as tvs, rádios e deixássem de ler jornais ou de consultar as noticias on line) o discurso de toda a gente mudaria e voltaria a haver vida!

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  2. Neste momento sinto que estamos num país sem esperança. É bom que me engane.

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  3. Neste momento sinto que estamos num país sem esperança. É bom que me engane.

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  4. O pessimismo só prejudica ainda mais o país.

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  5. Há uns tempos li uma história mais ou menos nestes termos:

    Um vendedor de cachorros tinha uma barraquinha perto de um edifício de escritórios. Vendia os cachorros a €1,50. Escolhia os melhores ingredientes, preparava os cachorros com gosto e tinha muitos clientes. O que ganhava cobria-lhe todos os gastos e ainda lhe sobrava dinheiro.
    O filho dele, que tinha estudado Economia (patrocinado pelo pai e proporcionado pelo sucesso da barraquinha dos cachorros), falou com ele e, alertando-o para a crise, disse-lhe que devia rentabilizar ainda mais o seu negócio. Devia comprar salsichas e pão mais baratos para obter margens maiores de lucro e assim passar ao lado da crise.
    O pai, confiando no filho, que era formado, assim fez. Baixou a qualidade do seu produto e manteve o preço. Infelizmente, os clientes deixaram de ir à sua barraquinha. Pedido novo conselho ao filho, este aconselhou o pai a baixar o preço dos cachorros. O pai baixou o preço dos cachorros e assim ganharia o mesmo por unidade que ganhava antes de mudar o seu produto.
    Pensando que assim de nada tinha valido o conselho inicial, mas precisando de recuperar os seus clientes, o pai assim fez. Mesmo assim, não conseguiu recuperar a sua clientela.
    Num derradeiro esforço, ainda voltou a mudar para os fornecedores antigos, mas já era tarde demais. A clientela não voltou. Pior: o vendedor de cachorros tinha dívidas para pagar aos seus fornecedores, e não tinha como o fazer.
    Quando lhe perguntaram o que tinha corrido mal, ele só sabia responder: "foi da crise"...

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  6. Adorei a comparação com os velhotes da sala de espera. Não poderia estar mais correcta!
    Portugal precisa de aprender uma coisa muito importante... seleccionar e filtrar a informação que lhe chega aos ouvidos. Estamos na era da internet e dos smartphones! O que não falta são aplicações com notícias não repetitivas e sites com informação informativa positiva! É questão de nos darmos ao trabalho...

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  7. Eu tenho esperança que isto mude. Ate porque sou licenciada e desde que acabei o curso não consegui trabalhar na minha área. Tudo isto por causa da suposta crise.

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  8. sim já chega de tanto negativismo... vamos às soluções.... meter a mão na massa e avançar para frente!!!
    Já chega....

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  9. PArece que já ninguem sabe viver sem dizes que está em crise.
    Até os que não vivem mal, dizem que a crise lhes tira qualidade de vida, por favor.... estar na crise não é moda, tenter fazer algo da vida, se não não passam da cepa torta

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