Tal como um papel, que uma vez amarrotado nunca mais fica perfeito, é a nossa capacidade de confiar.
É confiar ser-se apenas ingénuo e acreditar no melhor dos outros?
Confiamos a sério ou simplesmente nos limitamos a não desconfiar?
Estamos atentos aos sinais, sob que pretexto?
Temos o direito de ser cépticos, mesmo com quem nunca nos deu mostras de o merecer?
É que eu já me vi a rasgar papéis, a amassar, para apenas depois os colocar estendidos em cima da mesa, ou a deixar folhas em branco, ou simplesmente a escrever nelas.
Gostei bastante. A confiança é precisa em tudo :)
ResponderExcluirGostei muito do texto, os meus parabéns !
Quero acreditar que cada página desta minha vida, que é um romance burlesco, estará sempre intacta. No dia em que alguém dobrar ou amarrutar uma das páginas (coisa que odeio) a história será outra.
ResponderExcluirViver sem confiar é como andar de venda nos olhos. Andamos sempre a apalpar terreno para saber por onde caminhar. É uma situação do cocó...
Desafio para ti no meu blogue...
ResponderExcluirAqui: http://alexandrebernardofernandes.blogspot.com/2010/02/fantastica-moura-um-desafio.html
Vai lá ver, copia as perguntas, faz as tuas respostas, faz um post e passa o desafio a cinco bloguistas :)
Há papéis e papéis. Há pessoas e pessoas. Nunca se deve viver com os fantasmas do passado, há que exorcizar os "demónios"...
ResponderExcluirO que se pode ir fazendo é demonstrar que a folha pode voltar a ficar como nova :)
A confiança é muito subjectiva, não se tem, ganha-se com a amizade e com tempo que a consolida. Difícil é ganhar a confiança de alguém, em contrapartida, é bem mais fácil perdê-la. É frágil a linha que divide a confiança da desconfiança ao ser quebrada jamais será recuperada. A confiança é inimiga da mentira e da hipocrisia, juntas fazem a desconfiança que podem terminar com a amizade que dificilmente sobreviverá sem ficar com mácula.
ResponderExcluirQuem confia uma vez e ela é quebrada, raramente volta a ter a segurança que aquela pessoa dava... O papel nunca ficará perfeito, haverá sempre uma dobra que nos leva a olhar duas vezes...
ResponderExcluirBjs e abraços deste sempre vosso...
amachucas...mas não rasgas nunca! gostei :)
ResponderExcluirbj
teresa
Também depende do tipo de papel e da força com que o queremos amachucar ou rasgar, digo eu (que sou dada a metáforas!)!
ResponderExcluirÉ isso mesmo cueca. Poças, gosto de te ler, também quando falas a sério...
ResponderExcluirConfiar… é uma escolha que se faz, com base no instinto que se apura ao longo de uma vida. Vai dar uma vista de olhos aos dossiers do tempo do secundário… verificarás, que todos eles estão preenchidos de folhas perfeitas e outras mais amachucadas, sinónimo dos riscos tomados e essenciais ao crescimento / amadurecimento.
ResponderExcluirSimplificar… ajuda nas criação de bases de confiança, tal como facilitará o (eventual) desmantelamento das mesmas.
Uma vida de desconfiança, distancia-nos do conforto que só a confiança… pode transmitir.
Às vezes é necessário uma folha "amassada" nesse livro que é a Vida, para podermos viver as outras páginas com mais emoção e alegria de viver!
ResponderExcluirConfiança é para mim das coisas que mais custa perder, mais irreversível, mais essencial. E é tão triste quando perdemos a confiança... nada volta a ser igual. beijinhos
ResponderExcluirAcho que cada pessoa é uma folha e cada folha é um caso...
ResponderExcluirPosto isto, a verdade é que a minha capacidade de confiar hoje em dia já não é bem a mesma de há uns anos atrás. Já houve muita folha amarrotada, rasgada, pisada e atirada para a poça de lama mais próxima... Então, sem querer deixar de escrever em novas páginas, simplesmente tenho mais atençao e penso duas vezes antes de me atirar de cabeça. Apesar de tudo, cada folha é uma pessoa e cada pessoa é um caso... e por uns não têm que pagar os outros.
A confiança ganha-se, não é uma garantia. Tal como um papel pode ser amarrotado, direito ou rasgado. Mas só se dá esse papel a quem merece … digo eu.
ResponderExcluirCueca a ter uma teoria sobre tudo desde 1985, como o azeite galo!
PS - Tens mesmo de fazer um post sobre ex-namorados-ou-coisas-parecidas-a-ex-namorados-que-ficam-amigos, fiquei com essa na mona… ***
Eu sou um bocado ingénua, admito. Gosto de acreditar nas boas intenções das pessoas, não consigo viver desconfiada de tudo e de todos.
ResponderExcluirSubscrevo o Dexter.
ResponderExcluirE é possível passar a folha a ferro, é preciso é querermos muito reconquistá-la.
Belos questionamentos. Pra mim:
ResponderExcluir1. Sim.
2. Limitamo-nos a não desconfiar.
3. Não estamos atentos aos sinais.
4. NÃO!
bjos
Eu sou ingénua, sou como tu, penso sempre que as pessoas são todas boazinhas...
ResponderExcluirno entanto, como esta vidinha não tem bónus como os jogos, posso aparentar confiar e, na verdade, não ser propriamente o caso.
eu consigo amarrotar a folha e resgatá-la uma ou duas vezes, depois a culpa de ela estar naquele estado começa a ser minha...
A
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Eu por natureza, não confio cegamente, mas também não desconfio. A confiança vai-se ganhando com o tempo. Mas se perder a confiança, não a volto a ganhar.
ResponderExcluirEu acho que é tudo uma questão de instinto. E raramento o nosso primeiro instinto falha :)
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