Discotecas: as armadilhas de que ninguém fala.

Vamos pensar um pouco nas discotecas desse Portugal fora. O que é que têm em comum?

Para além de muita gente com decote e alguns maus passitos dançantes, há sempre uma luz bastante ténue, interrompida apenas por faixas de luz brilhantes, capazes de induzir ataques epilépticos aos mais sensíveis. Se realmente as luzes baixas ajudam a que toda a gente pareça bem mais gira, dificultam a normal movimentação pela disconaight sem que se fique a precisar de um pivot central na cremalheira.

 

Adicionando à equação que a décor da noite passa muito por ter espelhos e degraus a separar as diferentes zonas da discoteca, temos aqui um belo cocktail para que possamos passar uma agradável viagem na carrinha tinóni do Inem.

Aliás, não sei como não há mais espetanços épicos que acabem a figurar no Correio da Manhã.

Tiroteios, sim senhor, mas hematomas e pernas partidas já ninguém quer saber? Acho mal.

 

Felizmente o Senhor adicionou propriedades anestésicas ao álcool, daí que as queixas apareçam normalmente apenas na manhã seguinte, quando uma pessoa se apercebe que não consegue levar a escova de dentes à boca sem chorar mais que no Marley e Eu.

(spoiler: para quem não viu, o que significa obviamente que estão a viver numa gruta sem wi-fi há 5 anos é um filme xuxa acerca de um bóbi fofinho que...obviamente...não terá...hmm..o melhor dos finais)

 

P.S. Se nunca passaram 2 minutos à frente de um espelho a dizer: com licença, achando que precisavam desviar-se de alguém que insistia em não sair do caminho, não compreenderão a pertinência deste post.