Se nos tempos em que não existia telemóvel, internet, e-mail, redes sociais, e quejandos, as relações eram mais duradouras e com menos discussões parvas, o que podemos nós reter daqui?
Nada mais falso, Cueca. Antes também se discutia por coisas parvas, mas eram outras. E as relações duravam mais porque as mulheres eram "escravas" da sociedade masculina.
- Que podiam ser duradouras, mas hoje estarias com outro homem que não o teu; - Que muitas duravam porque se mentia mais à vontade (agora também se mente, mas é bem mais rápido e fácil descobrir a verdade) - era a durabilidade da ignorância cornuda; - Se havia menos discussões parvas, havia menos sexo das pazes - que é para lá de bom; - Havia menos competitividade (visível), pelo que tanto homens como mulheres era mais relaxados e tomavam tudo como garantido; - Que essas modernices apimentaram as relações, alargaram os meios para conhecer gente... - .... MAS também fomentaram o consumismo e o clímax precoce de uma relação.
Continua a haver relações duradouras. Mas infelizmente, muitas são as pessoas que já não valorizam essa durabilidade e estabilidade, não sabem "estar nela" com satisfação e entrega, encarando-a como indesejável e chata. As tentações pululam por todo o lado e, muitas vezes, os princípios são fáceis e rápidos de esquecer.
Pedro já deveríeis saber que não falo sobre mim assim directamente neste "cantito blogoesférico". A resposta certa, contudo, seria algo como: As pessoas aborrecem-se menos se falarem menos. Vide os velhinhos, queridos que só eles, casadiços, mas sem trocar palavra no restaurante. Puras almas gémeas que encontraram a resposta divina: às vezes menos é mais!
Como dia o Jedi Atomic, acabo por concordar um pouco com ele quando diz que antigamente as mulheres limitavam-se a ficar em casa e nada mais. Mas, também, com uma certa abertura de mentes e com a vinda da emancipação feminina, a coisa mudou e, quando chegaram as redes sociais também. Primeiro, porque agora tudo o que se passa no facebook ou noutro lado qualquer já dá motivo para discussão se ela ou ele colocar uma foto com a/o melhor amiga/o e entre outras coisas. Felizmente nunca tive desses problemas nem os causei.
Podemos reter que as pessoas acabavam por nunca se habituarem realmente a uma presença constante ao seu lado e, talvez por isso, as relações durassem mais MAS, talvez por isso, passados muitos anos, as relações passassem a perder significado e se transformem apenas num encosto, numa habituação, num conforto conformista. As relações actuais podem não durar tanto e ter mais discussões devido às facilidades de contacto entre as pessoas... mas isso são testes. As que duram, duram a sério. Prefiro discutir e um dia mais tarde ter ultrapassado tudo isso OU não estar enfiado numa relação sem ligação DO QUE estar feliz da vida agora e, quando der conta, ser tarde de mais para me desencostar...
Nada mais falso, Cueca. Antes também se discutia por coisas parvas, mas eram outras. E as relações duravam mais porque as mulheres eram "escravas" da sociedade masculina.
ResponderExcluirMuita coisa mudou, mas ainda somos "escravas" da sociedade masculina ;).
Excluir#Cuecaamisóginafeminista
Retenho:
ResponderExcluir- Que podiam ser duradouras, mas hoje estarias com outro homem que não o teu;
- Que muitas duravam porque se mentia mais à vontade (agora também se mente, mas é bem mais rápido e fácil descobrir a verdade) - era a durabilidade da ignorância cornuda;
- Se havia menos discussões parvas, havia menos sexo das pazes - que é para lá de bom;
- Havia menos competitividade (visível), pelo que tanto homens como mulheres era mais relaxados e tomavam tudo como garantido;
- Que essas modernices apimentaram as relações, alargaram os meios para conhecer gente...
- .... MAS também fomentaram o consumismo e o clímax precoce de uma relação.
Continua a haver relações duradouras. Mas infelizmente, muitas são as pessoas que já não valorizam essa durabilidade e estabilidade, não sabem "estar nela" com satisfação e entrega, encarando-a como indesejável e chata.
As tentações pululam por todo o lado e, muitas vezes, os princípios são fáceis e rápidos de esquecer.
Retenho, pois, que nunca estamos satisfeitos.
Que podes começar a tratar dos papeis do divórcio.
ResponderExcluirPedro já deveríeis saber que não falo sobre mim assim directamente neste "cantito blogoesférico".
ExcluirA resposta certa, contudo, seria algo como:
As pessoas aborrecem-se menos se falarem menos.
Vide os velhinhos, queridos que só eles, casadiços, mas sem trocar palavra no restaurante. Puras almas gémeas que encontraram a resposta divina: às vezes menos é mais!
É por estas e por outras que eu não tenho Facebook.
ResponderExcluirComo dia o Jedi Atomic, acabo por concordar um pouco com ele quando diz que antigamente as mulheres limitavam-se a ficar em casa e nada mais. Mas, também, com uma certa abertura de mentes e com a vinda da emancipação feminina, a coisa mudou e, quando chegaram as redes sociais também. Primeiro, porque agora tudo o que se passa no facebook ou noutro lado qualquer já dá motivo para discussão se ela ou ele colocar uma foto com a/o melhor amiga/o e entre outras coisas. Felizmente nunca tive desses problemas nem os causei.
ResponderExcluirA verdade é uma só: tudo virou fast-food.
ResponderExcluirIsso é como aquelas "relações de fim-de-semana" que duram 10 anos!
ResponderExcluirPodemos reter que as pessoas acabavam por nunca se habituarem realmente a uma presença constante ao seu lado e, talvez por isso, as relações durassem mais MAS, talvez por isso, passados muitos anos, as relações passassem a perder significado e se transformem apenas num encosto, numa habituação, num conforto conformista.
ResponderExcluirAs relações actuais podem não durar tanto e ter mais discussões devido às facilidades de contacto entre as pessoas... mas isso são testes. As que duram, duram a sério.
Prefiro discutir e um dia mais tarde ter ultrapassado tudo isso OU não estar enfiado numa relação sem ligação DO QUE estar feliz da vida agora e, quando der conta, ser tarde de mais para me desencostar...