Eu sei, eu sei, não fica bem a uma moça falar de flatulências (flatulências? O que é isso?!), mas, certamente, já deram por vocês a ser jovens, felizes e despreocupados, rindo em contexto social com os vossos amigos quando, de repente e sem ninguém prever/acreditar, alguém se peida.
Não há ali um barulho, apenas um cheiro súbito, intolerável e, bem, extremamente incómodo.
Gera-se ali uma simbiose de olhares: João a olhar para Paula, Paula a olhar para Rui, Rui a olhar para Sérgio, Sérgio a olhar para Paula...enfim.
O misterio adensa-se: afinal, quem teria a coragem de se peidar à grande à frente dos amigos? Quem seria o badalhoco/a que se estava a rir mentalmente na cara dos outros, sabendo que fora ele, mas vibrando com a dúvida que agora pairava, literalmente, sobre as cabeças dos seus amigos?
Atentando à psique do criminoso do flato, diria que, na dúvida, é sempre o primeiro a falar.
Vejam, a menos que se trate de um pequeno sociopata de peidos, o artista que criou tal obra de Fábrica de Celulose vai pensar: caraças, se eu for o primeiro a denunciar a coisa, os outros nunca vão pensar que fui eu! O/a sacaninha acha-se esperto/a.
Atentem que, tendencialmente, estou a ser generalista e dizer que uma menina nunca se iria largar assim, mas, tempos difíceis exigem medidas desesperadas, e nunca se sabe quando uma violenta cólica pode acometer a mais bela e etérea das mulheres.
Agora ide, meus pequeninos pot pourri, espalhai o bem e não perpetueis a flatulência social.
Há segredos que devemos guardar no mais íntimo de nós e os malefícios desse jantar tardio no indiano do Martim Moniz não deverão acometer os demais.
P.S. A todas as meninas que acham que é feio falar de cocó e que uma menina deve remeter-se ao recato do decoro, emitindo apenas opiniões de acordo com o que é socialmente esperado delas: #NQS - ninguém quer saber.
P.S. A todas as meninas que acham que é feio falar de cocó e que uma menina deve remeter-se ao recato do decoro, emitindo apenas opiniões de acordo com o que é socialmente esperado delas: #NQS - ninguém quer saber.
A filosofia do peido tem muito que se lhe diga.
ResponderExcluirQuando a coisa acontece num ambiente fechado, o mistério torna-se ainda mais urgente de resolver.
Tell us more.
ExcluirPareces ter alguma experiência no assunto.
E tenho. Mas não divulgo segredos masculinos em locais publicos :P
ExcluirAs fashion bloggers não dão puns. Que horror!
ResponderExcluirTive uma situação mais constrangedora: trabalhar há uma semana na empresa, ir dentro do carro com um dos chefes, e cheirar mal. E ele dizer "Ih que cheiro..!" Até hoje ainda não percebi se foi ele ou se o mau cheiro vinha da rua, mas uma coisa tenho a certeza: não foi de mim que saiu.
Não sei se sou eu que tenho o sentido de humor de uma criança de 5 anos (bem, eu e o Fernando Rocha pelo menos), mas conversa de merda dá-me sempre para rir.
ExcluirObrigadinha por este momento. (E sim, foi o teu chefe, como concluiste do meu raciocínio brilhante ao longo deste post)
O que me ri... depende do grupo de amigos, tenho 2 ou 3 sobre quem recaem sempre as culpas por motivos históricos, ou seja, durante 10 ou 15 anos de amizade conseguimos sempre descortinar quem eram os "fedorentos" do grupo, inclusive eles próprios se acusam... é lindo de se ver, porque coitados mesmo quando não são eles a soltarem-se é sobre eles que recaem os olhares, o que dá imenso jeito em momentos tais como descreveste de cólicas pós verdura ou feijão =P
ResponderExcluirPS - Sou como tu, de riso fácil no que respeita a estes assuntos!!
As senhoras NUNCA se peidam! (também existirá uma coisa destas para andar discretamente na carteira e borrifar o ambiente assim que acontece?)
ResponderExcluirhttp://youtu.be/ZKLnhuzh9uY
A minha Mãe sempre me ensinou: "quem primeiro se queixa, do cu lhe saiu a ameixa" - não é delicioso? :D
ResponderExcluirJá aconteceu umas 2 vezes, a mesma pessoa se "descuidar"... Na segunda negava firmemente que não fora ela... mas ninguém acreditou.
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