3.5.13

6ªas são dias de desafios: Lassos laborais.

No emprego há uma certa tendência de confundir colegas com amigos.
Não quer dizer que as amizades não nasçam, mas confesso que há sempre um bichinho na minha mente que me diz que é sensato sermos pão, pão, queijo, queijo.

Há coisas que não digo aos meus colegas, há coisas que não faço aos meus colegas.

Estranhamente, eles não sentem o mesmo em relação a mim. Não só adoram falar da vida pessoal (é sempre óptimo ficar a conhecer o background de alguns...), como se sentem bastante à vontade comigo. Isso ou têm uma condição que devo falar com os tipos da higiene e segurança no trabalho.
É que, é complicado, estar muito bem, descansada da vida, tentando uma simples tarefa como montar um display de produtos com um colega e...ele largar-se à minha frente, continuando como se nada fosse.

A SÉRIO QUE TE BUFASTE AQUI E AGORA, CARAÇAS?! E AINDA ME OLHAS COMO SE NÃO TIVESSES SIDO TU?! ÉS UM NINJA DO CU, ÉS?!

Enfim, perdoem-me o desabafo, mas sinto que andam a abrir-se demasiado comigo.
Lá porque não faz barulho, não quer dizer que não magoe, ok?!


E vocês, já tiveram uma situação parecida?!

Digam-me que não estou sozinha. É que entre este colega e um antigo chefe que ia, literalmente, borrar-se para a casa-de-banho, sonoramente, enquanto falava com a mãe ao telefone para toda a gente ouvir, acho que a escatologia não se restringe ao meu ordenado. Persegue-me.

9 comentários:

  1. Aqui no trabalho o pessoal é bastante relaxado uns com os outros, mas não chega ao ponto de mandar bombas de mau cheiro :P

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Custa assim tanto pedir um momentinho e sair para um sítio menos populado e de preferência ventilado? Custa?!

      Excluir
  2. era melhor se ele pedisse desculpa, ou as pessoas nao podem mesmo largar-se?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Se estivermos perante a iminência de uma flatulência - naquele estado meio caminho, não dá para voltar atrás - consigo compreender que não guardem isso para si. Afinal, a flatulência quando contida, é ruim.
      Eu no fundo se calhar sou muito compreensiva, por isso é que se largam tanto á minha volta.


      ...

      Excluir
  3. Não acho muito bom ser ouvido de toda a gente. Como psicóloga eu restrinjo ao consultório a minha escuta. Não me disponho a ser ouvido de ninguém a qualquer hora, tem hora sim, pois ganho para isso. Acho importante por limite, principalmente se a pessoa é espaçosa.

    Quanto ao convívio social é sempre bom mantermos a linha. Se bem que se levarmos em consideração, nem marido, nem irmão, nem amigo, pessoa alguma, por mais íntima que seja, gosta dos odores e ruídos alheios.

    Particularmente eu me irrito com pessoas a mastigarem ruidosamente ao pé do meu ouvido, não sabe mastigar de boca fechada, pá? Também não gosto do barulho de come-come no cinema, ruído de papel de bala, de embalagem, arc, desconcentra-me. E também não gosto de gente inquieta que não para na cadeira, ao lado e atrás de mim. Cinema para mim é sagrado, silêncio é bom e eu gosto.

    ResponderExcluir
  4. Como diz o meu primo: "antes perder um amigo do que furar a tripa" ou "se não paga renda, é mandá-lo borda fora" LOL

    ResponderExcluir
  5. loooooooooooooool...lá no serviço é pão pão, queijo queijo!!!!

    ResponderExcluir
  6. Eu tenho uma amiga / colega de trabalho que ao menos é directa e diz alto e em bom som: "È melhor saires daqui que acabei de mandar um peido!", e desata a rir logo de seguida.

    ResponderExcluir
  7. "nfim, perdoem-me o desabafo, mas sinto que andam a abrir-se demasiado comigo" - e de repente tornou se tudo tão literal ;)

    ResponderExcluir