Gosto muito do Eduardo Sá, palavra. Aquele jeito delicodoce, a vozinha baixa e meiga, dá vontade a qualquer um de ter um rancho de criancinhas, se ao menos elas fossem pequenos carneirinhos educacionais dóceis.
Mas não são.
E o cabelo do Eduardo também não é.
Eu sei, eu sei, a calvície é uma coisa difícil num homem. Aquela altura em que começam a crescer pêlos onde não é necessário e a cabeça fica a descoberto, exposta às intempéries e outras agressões.
Ninguém quer ter pêlos nas orelhas ou no nariz, quando estariam muito melhor acomodados na cabeça, onde pertencem.
Escasseando o cabelo, surgem as primeiras dúvidas: O que fazer?!
Rapar?
Deixar crescer em baixo, tentando compensar a parte superior?
Pentear para o lado?
Âmpolas/tratamentos/spray de tinta dos anos 90 que te cria uma farta cabeleira instantânea?
Tudo menos isto:
Edu, posso tratar-te assim?
Existe o risco ao meio, o risco ao lado, o pentear para trás, mas...o risco transversal é algo impeditivo.
Isso não é um risco, é uma A1 a passar na testa. Ninguém merece. És um tipo porreiro, tens tantas boas ideias, faz alguma coisa a isso.
Ou, ainda pior, isto:
Alguém ajude o Marco Horário. Logo ele, que tanto fez pelos cães de loiça dessas feiras portuguesas.
Marco, aqui que ninguém nos ouve, rapa-me isso.
Uma dúvida pertinente, Cueca. No caso do Edu (sério que ele dá vontade de ter um rancho de criancinhas? O meu instinto maternal anda, então, ainda pior do que eu pensava!) acho que ainda tem cabelo suficiente para tentar uns tratamentos. O Marco Horácio, não, bota máquina zero nisso.
ResponderExcluirSe há coisa que me posso gabar é de ter uma farta e viçosa cabeleira. No dia em que isso deixar de acontecer, metade da minha masculinidade vai pelo cano abaixo.
ResponderExcluirMas passando à vaca fria: o Eduardo Sá (que eu não faço a mínima ideia quem seja) tem a chamada "farripa". Ora, a denominada farripa é coisa para me causar alguma repulsa, e isto porquê? Porque aqui há uns anos, quando ia comprar cromos a uma tabacaria que havia perto de casa, o dono do estabelecimento - o Sr. Barata - tinha esse jeitinho capilar, o que, conjugado com aqueles óculos de ver grandes e meio amarelados, lhe dava um inexorável ar de pedófilo.
Por outro lado, o Marco Horácio optou pelo visual "frade". Marquinho, deixar o cabelo só dos lados acrescenta-te mais 20 anos. Deixa-te disso, pá.
Moral da história: sou apologista da máquina zero quanto à calvície. Mais vale cortar o mal pela raiz.
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ResponderExcluirAinda bem que este blog regressou à vida...é o único que visito, sempre que tenho um tempinho extra...
ResponderExcluirPara a próxima que pensares em desistir deste espaço...lembra-te dos casacos de ganga com pêlo de carneiro da serra, eu tive um :)))))
O Eduardo Sá diz disparates inacreditáveis. Quando não é disparate é apenas senso comum.
ResponderExcluirAinda bem que voltaste! :)
ResponderExcluirNão sei quem é o Eduardo Sá, mas coitado, aquilo é atroz. Pior só o Diogo Feio do CDS-PP.
ResponderExcluirO Marco, parece-me que o maior defeito dele é não ter piada. A calvice é mais um ingrediente para a pity laugh.