Pottymouthing.

Digam lá o que disserem, dizer uma asneira ou outra de vez em quando é libertador.
Uma pessoa tem de verbalizar as coisas e chamar as coisas pelos verdadeiros nomes.

Como tudo na vida, há um tempo e um lugar para tudo, há que saber estar e comportar-se...mas confesso que não há coisa que mais me irrite solenemente do que aquelas meninas de bem que não dizem uma asneirinha sequer. Que quando batem com o mindinho dizem "que chatice", que quando têm prazos para cumprir e estão à rasca acham que "é uma maçada", que na cama não vão além do " aiii, está quietooo" com vozinha delicodoce.
Sabem o que é que eu digo a essas meninas? Não há cu. Que é como quem diz: não há paciência.
Quando volta e meia bato com o pé na cama solto um rol de asneiras". Se é bonito? Não. Mas dói, porra!
Quando tenho um prazo para cumprir ou tenho de fazer algo que não gosto, mentalmente lá sai um "p&%$ que pariu esta m#rd@".
(E na cama, obviamente, não vou falar. Sim, porque apesar de brejeira de quando em quando, pede-se algum decoro...)

Isto tudo para dizer que hoje estou a ter um dia cheio de maçadas, chatices e só me apetece estar quieta.