"Tenho medo de ter problemas". Diz a menina Cleide, da Casa dos Degredos.
Ora, deixa-me cá pensar, agora, depois de tudo, é que a moça pensa que pode ter problemas no trabalho porque andou no forrobodó para todo o Portugal ver, mesmo tendo namorado, com um tipo que nem sequer quer saber dela para nada?
"Aiii que sou advogada" (ainda que seja advogada estagiária, querida, até ser advogada ainda falta qualquer coisinha, sim?...), "ai que tenho de manter a moral por causa da minha profissão" (ui, então não?).
Epá se há coisa que me irrita é a hipocrisia e o falso pudicismo.
A stripper é capaz de ser a mais honesta.
Sim, a striper é aquela que menos esconde quem realmente é...
ResponderExcluirNão sigo com frequência o programa pelo que só sei o nome de algumas das figuras mas sinceramente foram mesmo escolhidos a dedo. Nunca vi tanto degredo junto...
ehehehe, sim sem dúvida a stripper diz aos 4 mundos o que é o que quer e não quer para a vida!! mt transparente ****
ResponderExcluirSim, a Cleide não foi obrigada a nada. Sabia muito bem o que estava ou não a fazer. Se ela e ele desmentem o sexo, não entendo a preocupação. ;-)
ResponderExcluirA meu ver, ela violou o Estatuto da Ordem dos Advogados, nomeadamente o dever de urbanidade, logo quando entrou no programa.
ResponderExcluirElitismos à parte, um/a Advogado/a não se deve sujeitar a um tipo de exposição deste género.
a partir do momento em que entra no programa, já é pouco relevante o que por lá se passe... se calhar devia ter pensado nisso antes, não?...
ResponderExcluirA ideia de dinheiro e fama fáceis atrai e se for uma pessoa gananciosa não olha a meios. Mas confesso que me faz confusão olhar para uma pessoa como a Cleide, imaginar as horas de árduo estudo que teve na faculdade para chegar onde chegou e parece-me tão cabeça de vento...não entendo.
ResponderExcluirSilvia Maria: "as horas de árduo" qualquer coisa... agora "estudo", duvido...
ResponderExcluireu acho-os todos tão bons!! é lindo :)
ResponderExcluirPensei que se precisasse de estudar para qualquer curso. Eu bem vi o que minha irmã se esfolou quando tirou o curso de Direito...
ResponderExcluirSílvia Maria, o curso de Direito não é difícil, mas sim trabalhoso. E é trabalhoso para quem quer tirar notas decentes e acabar com uma média boa.
ResponderExcluirMas também se faz o curso sem grande esforço, com notas baixas e em 7 ou 8 anos. Conheço muita gente que assim o fez. E também depende muito da faculdade.
E olha que fala quem lá esteve ;)
Olha, Santa António!!! 8)
ResponderExcluirClaro Dexter, tudo depende dos objectivos que a pessoa estabelece para si e para a vida. E falo, com bastante orgulho até, da minha irmã por te-la visto objectivar tirar boas notas, te-la visto enfiada nos livros dias a fio e hoje ser uma excelente Procuradora. Mas também tive sempre na ideia que cursos como Direito em que vidas mais tarde dependem, o que se quer é uma pessoa que estudou e não que fez o curso a arrastar...Mas são pontos de vista. ;)
ResponderExcluirEu tb acho que profissionalmente não é muito abonatório, sinceramente! Mas quanto ao demais, acho que quanto ao relacionamento com o tipo, foi obviamente parva até mais não :)
ResponderExcluirPois, agora revela-se muito púdica e preocupada, mas quando estava em cima do azeiteiro não se fez rogada! Mais do que respeitar o dever de urbanidade, é ter um comportamento público adequado à dignidade e responsabilidade da função de advogado, o que de todo essa "colega" não teve.
ResponderExcluir*Filipa*
Ela que tivesse pensado na profissão antes de ter ido para lá!!! Concordo com o Dexter... elitismo a parte, mas um Advogado não se deve prestar aquelas figuras!!!
ResponderExcluirhttp://mariapitufa.blogs.sapo.pt/
É por isso que eu nao vejo a Casa dos Degredos...
ResponderExcluirSílvia Maria, eu não andei a arrastar-me, atenção. Felizmente fiz o curso em 5 anos e com boas notas. Mas também queimei muitas pestanas.
ResponderExcluirDexter não falava de ti em particular mas sim em geral e pode ser aplicado a qualquer curso. :)
ResponderExcluir@Afrodite, não percas a casa dos degredos porque essa sim vale bem a pena ver. Parto-me a rir com aquilo!
não podia concordar mais com o facto de a stripper ser a mais honesta. cada um sabe de si!
ResponderExcluirmas essa cleide LOL, quem é que alguma vez a contrataria para advogada agora?
Já pensei nisso...a striper é capaz de ser a melhorzinha no meio de todas. Pffff.
ResponderExcluirSéculo XXI, ano de 2011, a população global embebida em tentações... pergunto: qual a mais valia que se presta à advocacia quando se evoca a proibição/inibição/etc de cada advogado comportar-se fora do "expediente" de acordo com as suas necessidades?
ResponderExcluirUm(a) advogado(a) é um ser humano como qualquer outro; inerente a este pormenor está tudo aquilo que a restante sociedade faz, deixa acontecer, resiste a não fazer, etc elementos estes a que qualquer advogado está exposto.
Diria que são os pormenores que nos distinguem uns dos outros e somados dão origem a um ponto de partida igual para todos, ao criar-se dicotomias mesquinhas, permite-se que uns se sintam mais destacados que outros... surgindo mais tarde as mal desejadas desigualdades! (tenham cuidado com as mesmas, existem umas que são criados na cabeça do próprio... a meu ver, as mais limitativas)
James, concordo contigo. Acho ridículo criar elitismos desnecessários.
ResponderExcluirEm qualquer tipo de trabalho, advocacia ou não, eu iria claramente julgar a pessoa por isso.
Temos pena, é a vida.
Não podia estar mais de acordo em relação à stripper, como diz o povo, é fugir das sonsas, (Cleides e afins) ;)
ResponderExcluirEm qualquer tipo de trabalho as pessoas são avaliadas pelo seu comportamento fora dele.
ResponderExcluirEu não contrataria um advogado, médico, secretário, motorista, empregada nem um simples moço de recados, se soubesse que o seu comportamento fora da profissão não fosse digno.
Não está aqui em questão criar elitismos, e muito menos qualquer tipo de mesquinhez associada.
ResponderExcluirNós, Advogados, temos um Estatuto pelo qual nos devemos reger, tal como os Arquitectos, os Médicos, os Engenheiros. Tudo isto porque para exercermos a nossa profissão temos obrigatoriamente de fazer parte de uma Ordem.
Quanto às restantes profissões não sei, mas a Advocacia exige, entre outros valores, o da urbanidade. Um Advogado, em virtude da profissão que exerce, tem necessariamente que ter um comportamento minimamente decente em público. Na vida privada pode fazer o que lhe der na real gana, que ninguém tem nada a ver com isso.
Mas que confiança teria eu numa Advogada como a Cleide, para tratar de um caso pessoal meu? Até pode ser uma brilhante Advogada, tecnicamente falando, mas a credibilidade de um Advogado também se mede pela imagem que cria.
Não é que um Advogado seja superior aos outros - nada disso! - mas a própria profissão, em si mesma, exige certos comportamentos ou certa conduta em específico.
Por isso não me venham com elitismos e dualismos mesquinhos, que isso não pega. Quando não se sabe do que se fala, simplesmente está-se calado.
Mas o valor da urbanidade é um elitismo. O mal estará (?) em julgar mal a palavra "elite", que hoje em dia tem uma associação e conotação menos boa.
ResponderExcluirEm todos os trabalhos é necessário profissionalismo e isso, quer a Cleide fosse empregada de mesa ou advogada, ou médica, teria de ter.
Não obstante os seus "deveres", associados à profissão que desempenha, que não é isso que está em causa.
Mas onde é que o valor da urbanidade é um elitismo? É um valor necessário à profissão de Advogado, e como tal vem espelhado no Estatuto da Ordem.
ResponderExcluirDecerto que se houvesse um Estatuto das Empregadas Domésticas (sem querer menosprezar de qualquer forma a profissão), também seria plausível que lá viesse plasmado esse valor, entre outros. Mas como a maioria das profissões não tem estatutos e a Advocacia tem, já é considerado elitismo. Não percebo porquê, diga-se de passagem.
Se leres com atenção o que disse, ressalvei que há que ter cuidado com o significado que se dá à palavra "elite".
ResponderExcluirOs advogados são uma elite porque têm, entre outros deveres e direitos, condições específicas para exercerem o seu trabalho.
Para mim é completamente indiferente se ela é advogada ou secretária ou outra coisa qualquer.
Idealmente esse respeito pela moral e pela conduta deve estar presente para qualquer pessoa no que concerne o desempenho do seu trabalho.
Rosa Cueca, não foste tu que vieste com a história das dicotomias mesquinhas e das limitações auto impostas por pretensos elitismos. Isso sim, é uma opinião mesquinha.
ResponderExcluirComportamento minimamente decente em público, sem colocar em causa o valor da urbanidade enquanto o advogado exerce a sua profissão é algo perfeitamente plausível e uma exigência que qualquer "cliente" deve assumir.
ResponderExcluirFora do “horário de expediente”, na minha óptica, os valores a assumir são uma escolha de cada um e jamais as escolhas impressas num documento emitido por uma entidade que visa a organização de indivíduos que exercem uma profissão que requer um compromisso profissional capaz de fazer jus às necessidades da mesma.
Várias são as figuras com profissões de destaque (as ditas que são julgadas pelo "Zé Povinho" como elitistas) e posições mediáticas no meio que são apanhadas em flagras dantescos a olho nú, mas que no fundo só reflecte a baixeza a que um individuo vai quando tende a esconder quem realmente é e o que deseja para se complementar.
Antes de sermos médicos, sapateiros, engenheiros, etc... somos o artista com o nome tal, com o número de identificação X, munidos de valores que também devem ser respeitados. Pode-se tornar inglório: respeitar… respeitar… respeitar... sem nunca sermos respeitados.
aquilo é um degredo autentico!
ResponderExcluirA diferença entre estar no papel e não estar é que estando, ficamos muito mais expostos a sanções por parte da Ordem.
ResponderExcluirClaro que isso nada tem a ver com a consciência de cada um nem com o rol de valores de cada indivíduo, mas é apenas mais um "incentivo" a que nos comportemos como deve ser. Um lembrete, se assim se poderá dizer.
Dizer que esta senhora é advogada é algo insultuoso, francamente. Não só não é, como, se fosse, não dignificava a profissão.
ResponderExcluirNestas coisas sou um bocado quadradão, mas quero que se lixe.
Enquanto for um lembrete é na boa... o que vejo e me fez partilhar o meu ponto de vista, é que mais parece ser uma obrigação: regermo-nos todos por um único pensamento, o pensamento dos “outros”.
ResponderExcluirNo caso da Cleide, nem sei se a moça teve uma postura decente ou não no programa, a questão é a forma como a sociedade encara as escolhas pessoais de uma pessoa que estudou, licenciou-se em direito, decidiu participar num “reality show” (as razões são tantas que vão desde o sonho de aparecer num programa televisivo / promover a imagem / viver a vida à sua maneira / não fazer nenhum / parasitar mais uns tempos... who cares?) e chegada a hora de enfrentar o “real world” refere ter medo que venha a ter problemas no futuro perante a ordem, fruto da sua escolha pessoal.
O medo parece-me uma treta legitima à existência do ser humano... o que acontece é que nem todos têm a mesma coragem que ela teve para seguir as ambições pessoais e quem sabe... a rapariga lembrou-se do medo depois de arriscar... há quem se lembre antes e não arrisque.
Li a noticia com olhos de ver, epa... a rapariga até percebe um pouco de direito lol: “tenho fé e confiança de que nada vai acontecer e que não vou ser prejudicada", confidencia a advogada, consciente do artigo 86º do Estatuto da Ordem dos Advogados. Na alínea a), o artigo determina que é dever do advogado "não prejudicar os fins e prestígio da Ordem dos Advogados e da advocacia".