Cereais da infância.

Sim é um post estúpido. Carry on.
A verdade é que os cereais pautaram todo o nosso crescimento. E neste momento, dado que me recordei disso hoje de manhã a caminho do trabalho, ainda consigo sentir o sabor deles.
Alguns, por os devorar em demasia, outros, pelas vis marcas que deixaram no palato.
E nos segundos, há um caso que não posso ignorar: os Lucky Charms.

Epá. Como é que posso dizer isto? Aqueles cereais eram uma merda.
Nunca vi coisa tão má. Começava logo pelo marketing da coisa. Qual mascote, qual quê, bora pôr uns duendes ridículos na caixa, um arco-íris, e a coisa tá feita. Nem brindes, nem o catano, que possam justificar a compra daquela horrorosidade.
Passemos para o sabor. Sabem aqueles cereais que são tão bons que se comem mesmo sem leite a acompanhar? Vão logo direitinhos da caixa para a boca? Pois. Não é o caso. Aquilo nem seco ia. Era a coisa mais açucarada, com mais corantes que sei lá e desconfio que nem o trigo era genuíno.
Cereais transgénicos, é o que aquilo era!
Depois, mesmo quando colocávamos leite, em menos de 1s aquilo ficava uma amálgama esponjosa ridícula impossível de degustar.
Não é por acaso que aquilo não vendia puto em Portugal. E mesmo lá em casa só o meu pai comprou aquilo uma vez ao engano.
É que nos cereais, como em tudo, gosto de ser leal. Um Chocapiczinho, umas Estrelitazinhas, uns Golden Grams para desenjoar e de resto era tudo corrido a Nestum. Não havia cá porcaria de Lucky Charms nenhuns. Aliás, eu só comparo a terrível experiência que foi levar aquilo à boca com aquela vez em que a minha avó só tinha Weetabix em casa e eu estava esganadinha de fome.