Ora vamos lá a ver uma coisa: eles chamam-se Príncipes Encantados e não Príncipes de Encantar.
Portanto, logo aí, uma premissa muito pouco promissora.
Temos o tipo da Bela Adormecida, ele é um tipo que ouve falar numa princesa que dorme há 100 anos num castelo e a primeira coisa que ele faz é ir lá? Mas alguém no seu perfeito juízo ia querer lidar com problemas de idade, halitose, depilação inexistente? A única vantagem é que, estando a dormir, não o chateava e mesmo isso muda porque o parvo decide-se a acordá-la.
Para quê?!
Depois temos o Aladdin. O único destes que é esperto porque ao menos pensa que vai sacar a gaja rica. Mas tendo uma lâmpada de desejos já não podia ter o que quisesse sem chatear ninguém? Tinha de querer ir meter-se em confusões monárquicas e do sobrenatural pelo meio?
O Monstro. Feio como era bem que se podia esforçar mais. É o típico mau exemplo para qualquer mulher: o tipo é bronco, trata-a mal, rapta-lhe o pai e a gaja ainda lhe ensina o que é um linguado? Mas a tipa queria ser infeliz para todo o sempre? Na sequela de Natal, quando o tipo já se tinha transformado num gajo tesudo, ainda levamos outra vez com o gajo transformado em Monstro.
Será que ela não aprende?
O John Smith. A Pocahontas era a tipa gira lá do sítio, mas um indiozinho não lhe chegava, teve de ir atrás do loirinho. Loirinho esse que, apesar de se ter colocado entre uma bala e o pai dela, desconfio que já preferisse morrer a ter de casar com a miúda e viver no meio do milho. Só isso explica ter-se pirado, ficado bom da ferida e nunca mais ter dito nada.
Va lá que esta aprendeu e na sequela arranjou outro e mandou o Johnzinho apanhar bananas.
O tipo da Cinderela, que já tinha tudo, quis escolher logo a tipa com base num processo de selecção de fetiche de pés. Weirdo all the way. Quando consegue o que quer, na sequela a Cinderela está feita uma dondoca, escrava de dona de casa à mesma, cuja melhor companhia continuam a ser os ratos. Vida de sonho, efectivamente.
Portanto, queridas, como vêm, nem estes se safam. E se nem na ficção as coisas são perfeitas, podem ter a certeza que na realidade ainda o vão ser menos. Mas vejam o lado positivo, pelo menos monotonia não há.
adorei, muito bem apanhado. :)
ResponderExcluirahahahahaha, bestial :D
ResponderExcluirFantástico!!! ;)
ResponderExcluirXoXo ♥ Happy Brunette
Rosinha, é um dos teus melhores posts de sempre! x)
ResponderExcluirAMEI!! brilhante!afinal apenas existem príncipes desencantados..vendo o lado positivo, assim os ditos homens comuns podem sentir-se menos mal :)
ResponderExcluirCoroado melhor post de sempre :)
ResponderExcluirmuito bem observado! mesmo!
ResponderExcluirApós ler este brilhante post, duas questões urgem ser esclarecidas:
ResponderExcluir1. Mas quem é o gajo que revela qualquer interesse por uma tipa que está a dormir há 100 anos? Das duas uma: ou está criogenizada, ou então é velha para caraças. Dado que naquele tempo não havia tecnologia para criogenizações, depreendo que se enverede pela segunda hipótese. E além do mais, a gaja estava a dormir há 100 anos porquê? Coma induzido?
2. Há uma coisa que sempre me perturbou na história da Gata Borralheira, para além do foot fetish. Então o gajo passou a noite toda a dançar com ela, ou lá o que foi, e depois para encontrá-la anda a experimentar sapatinhos? Não lhe viu o trombil? Estava demasiado alcoolizado para se lembrar?
Psiu, Rosinha, antes que venham de lá os "hate bloggers" dizer que escreves mal, muda ali o vêm para vêm na 3ª linha a contar do fim para vêem. Pode ser? Fica só entre nós! ;)
ResponderExcluirOlha que ainda capaz de conseguir dizer qualquer coisa acerca da Esmeralda, da Branca de Neve e da Pequena Sereia! :P
ResponderExcluirLooooool Adorei, muito muito bom!!
ResponderExcluirDexter, comentários muito bem conseguidos também lol. Parti-me a rir com vocês.
Como sei que gostas, se quiseres visitar a minha casa :) filipaarez.blogspot.com
Eh caracinhas..... o meu comentário foi um pouco confuso. É melhor trocar de drogas. --'
ResponderExcluirZaahirah, deixa lá virem, as minhas dislexias deste género a escrever no Pc são várias, ninguém morre por isso lol mas obrigada pelo reparo à mesma :)
ResponderExcluirAssim não vale.. estás a desmistificar mitos... as crianças que te lêem vão ter pesadelos...não faças isso!Aliás que histórias depois contarás à tua criança? OK.. dou-te razão em tudo que dizes.. o post mais uma vez está HILARIANTE..mas impróprio para crianças!
ResponderExcluirPARABÉNS pela boa disposição partilhada!
Rosa Cueca -> Só tenho isto a dizer e depois retiro-me:
ResponderExcluirFucking Brilliant !!!
adorei xD
ResponderExcluirEpá, lindo!! :)
ResponderExcluirE já reparaste que só o Monstro, o Alladdin e o John Smith é que tinham o mínimo de personalidade (o John Smith não tinha lá muita...). Os restantes eram simplesmente "o Príncipe". Decalque propositado de um personagem que não fica na memória - e talvez nem tenha nome - e que provavelmente era muito romântico e doce, mas não devia dar serventia na cama às gajas.
Dexter, também considero isso de não se lembrar da tipa perturbador. Faz-me lembrar aquela história do príncipe que já não "se lembrava muito bem" de certas ocorrências, sabes do que falo não sabes? :P
ResponderExcluirZica, daí tenho de reter a expressão "serventia na cama". Epá. Muito bom. Deduzo que nenhum deles a desse, porque nenhuma delas teve filhos - sem prova de macheza, não há cá confusões. (elas no fundo seriam todas frígidas, parece-me).
Aaaah cuequinha gosto tanto das tuas teorias que surgem em conversas de gmail cómigo :)
ResponderExcluirOs principes não existem. Eles não querem as princesas, só querem as bardajonas! Yeah!
Beijinho xuxu
Ass: Suricat
Rosinha, quem é esse gajo? Não sei do que estás a falar, e muito menos de quem estás a falar.......
ResponderExcluirSem duvida o melhor post de sempre! ADOREI*
ResponderExcluirO da branca de neve tambem é muito bom, quem é que no seu perfeito juizo vai beijar uma morta e mais, no meio do funeral?? e mais ainda como lhe sai o senico de maça?? Tantas perguntas e um só principe
ResponderExcluirchorei de tanto rir.
ResponderExcluiryou've made your case! E não podia concordar mais!