3.3.11

Como gerir a halitose alheia: one on one.

Este é daqueles casos que não gostaríamos de pensar no one on one.
Aposto que cada um de nós conhece pelo menos um caso de halitose severa com a qual tem habilmente de lidar numa base diária. Não é fácil e eu sinto a vossa dor, acreditem.

Assim desenvolvi algumas técnicas de defesa pessoal contra este tipo de situação, a saber:

- andar com um stock de Halls na mala ou pelo menos umas Trident fresh extra. (confesso ter alguma dificuldade nisto, dado que assim que "alguém" se apercebe que ando com coisas destas na mala elas magicamente vão desaparecendo)

- desenvolver um bloqueio de respiração nasal e um aperfeiçoamento de entrada e saída de ar pela boca. Maravilha. Custa um bocado, mas é exequível e eficaz. Parar quando se ganhar um tom azulado na face.

- tocar no assunto "higiene dentária" casualmente e nos hábitos saudáveis que devemos ter. Muito ao estilo professora primária. Não o fetiche remotamente sexy disso, obviamente, já que esse pode trazer dissabores adicionais.

- reduzir os contactos físicos próximos ao mínimo possível e, a ocorrerem, nunca colocar-se de frente para a pessoa. Quanto muito, assim meio de esguelha, com uma ligeira inclinação de cabeça.
Preferem aguentar ou parecer que vão ter um AVC? A escolha é de cada um.

- Deixar casualmente uma embalagem de pastilhas de mentol em cima da mesa. Funciona muito melhor com mulheres que, sabemos, não conseguem resistir ao apelo visual de um docinho. Mesmo que aquilo diga "sujeito a receita médica" se for remotamente doce e apelativo, lá estão elas sem se conseguir concentrar até terem um daqueles na boca.

E a modos que é isto. Partilhem outros conselhos, porque nunca é demais.

E, jovem, se andas a estranhar que as pessoas fogem de ti quando abres a boca, das duas uma, ou vais ter lições com o macaco Gervásio para aumentar esse Q.I. conversacional ou começas a trazer uma escovinha de dentes atrás, bale?

8 comentários:

  1. dicas não tenho. mas partilho da tua (e de muitos outros) dor. é horrível ter alguém assim sempre pertinho de nós. pior quando querem falar connosco de olhos nos olhos, bem de frente, e mesmo muito próximos :)
    benvinda de volta...

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  2. E querias tu guardar isto só para ti? :P


    Deita cá p'ra fora!

    [Já dizia o outro men!]

    Dicas apontadas!

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  3. Eu acho que não consigo disfarçar...faço logo uma cara de nojo/repúdio total e até desvio o olhar...

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  4. E ter uma professora a sofrer de tal mal e insistir em explicar a matéria mesmo junto a mim? Mau, muito mau!

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  5. O meu comentário não tem nada a ver com o post mas tinha de cá vir dizer que fiquei feliz pela novidade! Mesmo não vos conhecendo pessoalmente gosto de vocês os dois e desejo-vos tudo de bom!

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  6. Deixa-te lá de dissertar sobre álito alheio! Vais ser mãe!!! PARABÉNS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    (adorei o post mas foi para me meter ctg..) :)

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  7. Gostava muito de ter a estupenda capacidade de seguir qualquer um dos teus conselhos mas a verdade é que eu não consigo esconder a sensação de nojo que se apodera de mim. Já tive de lidar com pessoas com halitose algumas vezes e a única coisa que faço é sair de perto de tais pessoas o mais depressa possível.

    Uma amiga minha tinha (tem) esse problema e eu não sou capaz de lhe dizer nada. Limito-me a evitar proximidades desnecessárias. Quando me vejo "encurralada" acabo por fingir que estou a mexer no telemóvel, a ler papelada, qualquer coisa que me previna de olhar de frente para a pessoa e sentir o cheiro putrefacto.

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  8. Esses conselhos são óptimos e são também parte do plano de escape ao mau hálito alheio de 2 pessoas que conheço...
    São homens mas não resistem a umas pastilhinhas. E quanot mais invulgares forem as embalagens, melhor. Qualquer dia fico sem marcas para estrear e depois quero ver.

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