Deusa/Lutadora/Mulher Guerreira.

Aparte serem expressões provavelmente saídas da boca de uma Ronaldette, é comum vermos esta renovada afirmação feminina do sou mais eu.

Confesso-me retrógrada nisto.

Quando penso em mulheres lutadoras, fortes e independentes, a última coisa que me vem à cabeça é uma moça a deixar as maminhas respirar numa qualquer rede social, achando estar no auge do girl power, com as suas hashtags de #meacho.

Não me entendam mal, não é que essas mulheres não tenham necessariamente nada na cabeça ou sejam um mau exemplo, serão é provavelmente condicionadas pelo que mostram, mais do que pelo que são.

As mulheres guerreiras são essas mães solteiras que trabalham dois empregos para dar uma boa vida aos filhos. As lutadoras que venceram cancros. As deusas que escolhem todos os dias deixar o mundo melhor do que o que encontraram, lutando por ajudar os outros e sendo gentis com quem quer que se cruze no seu caminho.

Não é que não devêssemos celebrar as mulheres que somos. Podia era não ser de tanga no instagram.