26.6.15

6ª são dias de desafios: Aquele momento em paramos e pensamos: queres ver que estou a dizer isto como uma ressabiada?!

É triste, mas é verdade. Uma pessoa nem pode culpar as hormonas, a pílula, o tempo, ou o que seja, porque os momentos "será que isto soa a ressabianço?" irão surgir. Normalmente depois de alguma idiotice ter-nos saído pela boca, sem passar pela casa de partida, vulgo, cérebro.

Acontece como um bom vinho tinto, quando estão calmas e tranquilas, conversam alegremente, o vinho escorrega bem e, quando dão por ela, estão com as pernas moles e a dar parte de fracas à mesa.
O ressabianço é também ele isso: vem de mansinho e faz-nos dar parte de fraca. Essencialmente em manter alguma objectividade e racionalidade.

O problema do ressabianço é quando, em vez da excepção, se torna a norma. Não é mais que uma projecção de tudo o que nos tira do sério, que mexe com o nosso soft spot. São coisas que gostaríamos que fossem um total oposto, mas convencemo-nos que não é, nem poderá ser, tendo a nossa irritação de sair por algum lado.

Desengane-se quem acha que ressabiadas são as meninas. Não é exclusivo de género.
Somos humanos e cheios de falhas, procuramos apenas ser aceites por pessoas igualmente imperfeitas como nós. (porra, mesmo bonito que isto saiu)

Assim, qual o vosso último ressabianço?

É com a colega que está sempre a esfregar na cara a casa nova, o carro novo, o casamento, as jóias, as férias nas Caraíbas?!

É quando a namorada vem dizer que dispensa salsichinha Nobre, preferindo uma considerável Bockwurst?!

É aquela sonsa que se faz à cara podre "ao vosso homem", com vocês a ver e a morder o lábio para não armar barraco?!

Contem-me tudo!

Um comentário:

  1. Já uma vez discorri sobre isso: o meu ressabianço é com aquele pessoal que sabes que não dá uma para a caixa, e que não percebes como é que arranjam dinheiro para andarem sempre em viagens e o caraças.

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