Como sobreviver à festa de Natal da escolinha dos petizes?

Sabem aquela mãe deslocada, que normalmente é a mãe estranha que está a brincar com os putos, em vez de segurar socialmente no seu copo de Jói de maçã e dizer umas 3 ou 4 frases completas e eloquentes perante os outros pais, demonstrando uma seriedade e classe características?
Pois, eu sou essa.
A que 5 minutos depois está descabelada porque, possivelmente, tenho um puto de quatro anos às costas, o meu filho à perna e outros dois a tentarem mostrar os cavalos e cães de brincar que têm na mão, imitando os sons dos bichos em décibeis pouco fixes.
Desconcentro-me e, quando dou por ela, estou escravizada a fazer de pónei.

Infelizmente hoje não poderei contar com o apoio moral do marido no dito evento, pelo que nem o facto de ele conseguir desviar as atenções dos meus momentos-espectáculo irei conseguir. Bem como não tenho ninguém para se comportar igualmente mal como eu.
(livraste-te de boa meu menino)

O meu plano passa muito por sacar uma fatia de bolo e esconder-me na casinha de bonecas.
Normalmente sou eu que vos dou as dicas, mas neste capítulo de mãe-social-na-instituição-que-alberga-o-filho, confesso que estou às escuras.
O meu sonho é dizerem-me "olhe, agora pode ficar aqui um bocadinho na sala dos meninos, tem aqui estes lápis de cor e daqui a pouco nós avisamos quando for para ir embora".