Algumas de nós gostariam de poder negar que a psicose feminina não existe, que é mito, que é como a Nessy, que toda a gente ouviu falar mas nunca ninguém viu no lago.
Mas não. Ela existe, oh se existe.
A nossa mente é muito visual e gráfica - se pensam que isso fica só para eles a relembrar a Pamela no Baywatch 10 anos depois, estão enganados. Simplesmente as nossas visualizações são qualquer coisa como um filme do Lars Von Trier com salpicos de Stephen King e umas pontadas de Margarida Rebelo Pinto (aquela parte que, lá está, todas nós também gostaríamos de negar).
Compreendo que seja difícil para um homem, que funciona mais ou menos como os cães e nem as cores todas consegue ver, e não entendam os filmes que saem da nossa bela cabecinha. Uma coisa simples pode tornar-se um cenário dantesco - seja porque vão tomar um café com uma amiga gira ou têm de ficar horas extra 3 dias por semana com aquela colega esquisitinha-mas-com-um-gajo-nunca-se-sabe-porque-ela-até-tem-mamas-apesar-do-olho-vesgo.
Vocês não conseguem entender que há sofrimento genuíno na filmografia feminina. Para nós, aquele filme é real, aquilo está a acontecer de certeza, todas as seguranças esfumam-se e só pensamos no momento em que vocês estarão a fazer cocó do grosso. E não, não estamos a imaginar-vos na casa-de-banho da empresa.
Lidar com estes filmes pode ser mais fácil dependendo da pessoa. Sim, há quem os faça de maneira mais light, ou, pelo menos, não lixe a cabeça do respectivo, embora os faça (e todas fazem, não desmintam!), mas se não é o vosso caso, vejam isto pelo lado positivo, se elas os fazem é porque gostam de vocês e vos querem só para elas. Não tem a ver com falta de confiança em vocês, ou gosto por vos martirizar a mona, mas sim porque a nossa cabecinha pensa demais e, como é lógico, isso iria sempre acabar mal.
Tenham paciência.
Nós somos adoráveis à mesma e vocês também não são coitadinhos nenhuns, sim?
É algo que tenho que aceitar resignado....lol
ResponderExcluirNós pecamos por excesso e eles por defeito. Às vezes parecem autistas... Mas enfim, concordo. O equilibrio é uma coisa bonita mas tal como o medo ao amigo do Guedes, nem sempre nos assite.
ResponderExcluirO pior é que é verdade. Provavelmente qualquer mulher daria uma realizadora das boas de uma curta de novela mexicana.;)
ResponderExcluirEm primeiro lugar, deixa-me que te diga que a Nessy existe: era uma vizinha que eu tinha no prédio, no 5º Esquerdo. Bem esquisitinha, por sinal. E acho que tinha um fraquinho por mim, claro (as giras não tinham nem fracos nem fortes, eram só as estranhas!).
ResponderExcluirQuanto ao assunto em si, acho que depois de ver o leque de escolha que tenho na empresa, ficas descansada. Digo eu. Eu pelo menos ficava.
Dexter, dei dois exemplos que não te contemplam exactamente porque eu não fico com psicose à conta disso :P
ResponderExcluirLaetitia, podes crer, com direito a lágrimas, sangue e possivelmente incesto entre irmãos separados à nascença em que um é pobre e a outra é cega.
Sílvia, verdade seja dita que às vezes eles fazem-se de sonsos.
Jedi, é o melhor mesmo lol it will not go away!
infelizmente tens razão, todas nós fazemos esses filmes. eu já fiz mais, não tem a ver com o que se ama a outra pessoa, mas sim com a nossa própria personalidade, eu não sou dada a grandes filmes. mas conheço quem seja, e é o meeeddooo! às vezes até eu perco a paciência em aturar os filmes dessas pessoas lol
ResponderExcluirComo em tudo o que é realizadores, tens dos bons, tens dos maus, tens dos bons que um dia fazem um filme mau e vice versa.
ResponderExcluirTens os realizadores que fazem filmes para o seu umbigo e tens os que filmam o seu umbigo.
Mas, mais importante que o realizador é o impacto da sua obra no público. E aí, mesmo que tu sejas realizador e público de uma só vez, é que as coisas se complicam...
Isso é tão verdade. Ainda estou para descobrir como é que de uma coisa tão pequenina podemos fazer outra que seja do tamanha da Rússia... Mas o meu namorado acha-lhe piada. Ao menos isso =P
ResponderExcluirBjs*
Peço desculpa, mas não posso concordar. Não é gostar duma pessoa, é ser possessiva. Pode realmente ser que se confie na pessoa em causa, mas tem-se medo do que a outra possa fazer e nós percamos. É como se a pessoa fosse nossa, inteiramente. Precisamente por isso ser uma ilusão temos estas fragilidades. Se por acaso alguém pudesse ser mesmo propriedade nossa nunca teríamos este sentimento de desconfiança. Quando amamos, precisamos de confiar na pessoa, não de forma cega, mas de forma devota.
ResponderExcluirCarmén, nem acredito que vou parafrasear o João Pedro Pais (momento baixo do dia) mas ninguém é de ninguém. E exactamente por isso nada nunca é garantido. O ser humano tem falhas e está para nascer a pessoa, homem ou mulher, que não tenhas as suas inseguranças. Quando falo em psicose feminina é, como usual, num parâmetro light e nunca uma coisa que mereça ser levada a sério. Aí, não há tipo que aguente.
ResponderExcluirAdorei o cartoon :)
ResponderExcluirIsso. Tenham calma e suspeitem dos:
ResponderExcluir- O que é que se passa?
- Não se passa nada..
Creio que compreendi mal, então. Peço desculpa.
ResponderExcluirCarmen não tens de pedir desculpa :) estava só a explicar e todos temos direito a discordar por aqui.
ResponderExcluirAhahahahha oh God! como me revejo aqui... estou a fazer a filmes auto-censuro-me com a frase "overthinking leads to negative thoughts" mas não serve de nada. Vou buscar as cenas mais ridículas para inventar filmes gigantes e depois ele liga: «Desculpa não ter dito nada antes, estava a fazer não sei o quê e perdi a noção do tempo.» Resposta: «Hum? Nem notei também (risinho blasé), estava aqui a acabar umas coisas e nem pensei nisso. Na boa...» Entretanto já me apareceram 3rugas novas na parte psicótica do cérebro :X
ResponderExcluirinfelizmente conheço psicoses femininas com agravado sentido dantesco e retoques de professor bamba.... é hilariante ver as atrocidades que certas mentes do sexo oposto criam para racionalizar os acontecimentos e por mais que digamos a verdade, o filme é tão vivo em suas mentes que passamos a ser a encarnação do demónio em pessoa...em suma uma tragédia grega. mas mesmo assim não consigo deixar de as ver como musas inspiradoras.
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