O sentido de timing das entidades patronais.

Não sei se já sofreram reflectiram sobre isto, mas os chefes, amiúde, têm um sentido de timing lixado.

Ainda não consegui formular uma opinião coerente sobre o facto de o fazerem propositadamente ou por simples desconsideração divertimento, mas há certas questões incontornáveis, como:

• Faltam 5 minutos para a hora de saída. Chama-te para uma reunião one-on-one de duas horas.
• Passam temporadas de seca em que não vos mandam para cima da secretária nada de escatológico, depois num dia são capazes de mandar granadas de cocó laborioso, tudo para ontem.
• Riem-se muito para vocês e mandam piadas, promovendo a descontracção. No dia seguinte fazem um ar torturador de Inquisição como se não quisessem passar a ser o chefe-fixe-mas-descredibilizado, pedindo-vos todos os relatórios dos últimos 6 meses para "rever os números".
• Passam o mês relaxados sabe-se-lá-com-quê, mas acordam para a vida no último dia de facturação, levando toda a gente a chamada "ensaboadela" de rajada.
• Decidem sobre problemática x, para na semana seguinte mudarem de ideias e terem de refazer tudo novamente.
• Mudam novamente de ideias.

 

...

 

Os exemplos são vários. A minha ideia é que é tudo para o nosso bem.