18.6.13

Cueca e o mundo mágico da impressora.

Quis nosso senhor que no meu departamento residisse a maior e melhor impressora cá da casa.
Foi toda uma comoção colectiva, provavelmente repleta de muitos "aaahhh" e "ohhhh" de surpresa, perante as características da dita, por parte de restantes colegas.
Agora, eu tenho manifestamente algumas considerações a fazer em relação a ela:

Para já, somos só ela, o rádio, o PC e eu, aqui na sala. Parece que não, mas tinha-se criado um bom ambiente de trabalho antes dela vir para cá.

Primeiro, ela diz que imprime muita rápido. Pois sim, é verdade. Esqueceram-se de mencionar que encrava o papel a cada dois segundos. Não o típico encravar que puxamos a folhinha com jeitinho e ela continua o que estava a fazer, mas mais o encravar estilo rasgar-papel-e-enviá-lo-para-o-void, obrigando-te a andar de pinça em riste em busca de pedaços esquecidos de papel, mas que continuam a encravar o seu normal funcionamento.

Depois, que tinha alta qualidade, definição, quase que uma pessoa conseguia ver a borbulha na testa quando imprime os convites de aniversário do filho da chefe, mas...não é verdade. Ainda há dias falhava umas linhas horizontalmente, de tal maneira que parecia que a criança tinha-se transformado no Cyclops. Não o resultado que uma pessoa espera quando quer convidar alguém para uma festinha.

Reconhecimento de papel? Outro drama. Várias vezes tentei que identificasse folhas A3 apenas pelo meu poder de sugestão nas definições, ou o meu forte poder mental em que ela compreenda esse conceito sem ter de me levantar pela milésima vez.

Equilíbrio de cores? Por favor. Tudo o que sai de lá parece que levou uma camada de Doritos em cima. Sim, já inventei nas definições e resolvi esse "pequeno" desiquilíbrio. Agora parece tudo apenas com uma camada de verde ranho.

Outro ponto importante da dita, é que a tipa é uma necessitada do pior. Volta e meia, ainda com 10% de toner, já se queixa que tenho de mandar vir mais. Nada como um encosto nos ditos para ela mudar de ideias e "afinal" já ter 25% de novo.

Uma pessoa espera poder imprimir muito documento, aquilo que não espera é ganhar um cancrinho à conta dos gases que aquilo emite. Gases subreptícios, devo dizer, porque só os forasteiros ao departamento (adoro usar a palavra departamento, quando sei que sou apenas eu), é que notam o cheiro estranho a, provavelmente, algo que se assemelha a skittles de metadona, no ar.

Quando tento fazer cópias de cartões de cidadão/BI's, as pessoas adquirem naturalmente um aspecto de terroristas muçuls. No meu caso, felizmente, continuo só a parecer uma romena dos semáforos.

É feia. É um argumento de gaja? É. Mas os olhos também comem e esta fere-me visualmente a vista.

Agora que desabafei, noto que ela está a desenvolver uma reactância a mim, porque está ali a piscar dizendo "ter falta de recursos", mas não explicitando quais. Ou seja, já não basta eu, como mulher, poder usar essa técnica em discussões, agora a impressora está a tentar suplantar a mestre?
Não aprecio.

6 comentários:

  1. Ja a tinha deitado pela janela!!!

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  2. Ri-me tanto com este post. Podes sempre encravá-la assim...para sempre. Ohhhh vai ter que vir outra.:p
    www.letirose.com

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  3. Eu já tinha arranjado forma de lhe provocar um curto-circuito... =D

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  4. Ahahah, impressora do capeta!

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  5. not cool da parte dela, not cool!

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  6. Ahahah, grande relato!

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